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sábado, 18 de abril de 2009

POLÍCIA - Taxa anual do FUNREBOMPM são aplicados na manunteção das unidades

Comerciantes de Içara e do Estado anualmente pagam uma taxa destinada ao Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, cujos recursos são aplicados nas munutenções de veículos e das incorporações.

Aquisição de materiais, construção do quartel e reformas, vistoria de veículos e manutenção de ambulâncias. Por essas e outras necessidades do Corpo de Bombeiros de Içara o comerciante e alguns proprietários da região pagam uma taxa anual que é destinada ao Fundo Municipal de Reequipamento do Corpo de Bombeiro e de Melhoria da Polícia Militar (FUNREBOMPM). Essa última também cobra uma taxa separada e designada ao equipamento da sede.

“Hoje o que mantém o Corpo de Bombeiros são essas taxas. Graças ao recurso nos fizemos toda a manutenção da ambulância e do caminhão de combate a incêndio”, explicou capitão Alexandre Vieira.

A arrecadação anual, segundo Vieira, é a cifra de R$ 100 mil. “É bom destacar que, em outros municípios, com o mesmo porte de Içara, as taxas são bem maiores. Quem determina isso é cada cidade”, acentuou o capitão.

Já na Polícia Militar o recurso é empregado no Fundo de melhoramento, nas instalações, nos quartéis e em materiais necessários ao órgão de segurança pública, como explicou o major da PM de Içara, Jorge Luiz da Silva.

“Além de algo que recebemos do estado esse dinheiro é usado, principalmente, n a manutenção das viaturas”, explicou.

O major ainda não tinha conhecimento da arrecadação de 2009, pois dos 1.700 carnês distribuídos alguns ainda tiveram problemas de endereço e outros entraves. Contudo, ele afirmou que em 2008 a arrecadação foi de aproximadamente R$ 20 mil.

Cada estabelecimento comercial paga um valor de acordo com o tamanho da área em que serão prestados os serviços.

As taxas do FUNREBOMPM foram determinados pela lei ordinária n 1435 aprovada no dia 30 de dezembro de 2008 pelo então prefeito Deobaldo Donato Pacheco (PMDB).

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GERAL - Buracos em avenida causam transtornos aos motoristas

Dois grandes buracos (em termos de largura e profundidade), situados na Avenida Procópio Lima, no Bairro Cristo Rei, estão causando problemas aos moradores das margens da avenida e aos motoristas que trafegam por ali.

Os buracos surgiram há uns 3 meses, depois de enchentes que ocorreram na região.

Há cerca de um mês, trabalhadores da prefeitura abriram ainda mais os buracos para fins de reparo, o que não aconteceu.

Segundo o morador Antônio Nicolau Capeller, cuja casa fica exatamente entre os dois buracos, há mal-cheiro, não há faixas de segurança ao redor dos valos, crianças brincam ali dentro, podendo ficar doentes (já que virou um esgoto a céu-aberto) ou até mesmo sofrer um acidente. “Gosto muito do prefeito Gentil, mas isso já é uma avacalhação! Pode escrever isso...”, contou indignado o morador.

Os buracos ocupam mais da metade de uma das pistas, deixando o tráfego de veículos comprometido. A calçada está destruída e os pedestres têm que andar pelo meio da rua para chegarem ao outro lado da estrada.

O secretário de Obras, José Eloir, não foi encontrado para dar parecer, pois não esteve na Prefeitura Municipal até o fechamento da matéria, e tampouco havia alguém que pudesse prestar informações.

Foto: Maso Nyetto (Jornal Içarense)
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GERAL - Mina-101 segue com as obras sem previsão para abertura

Ainda não há previsão para o início das atividades de extração de carvão no município. Contudo, a boca da Mina-101 já foi aberta e os trabalhos seguem sem maiores transtornos.

Apesar dos protestos e movimentos contrários a Mina-101, das Empresas Rio Deserto, o andamento das obras para a extração de carvão segue sem qualquer obstáculo. Neste momento os funcionários estão abrindo a boca da mineração. As laterais estão sendo concretadas, para garantir segurança quando a unidade estiver em atividade.

A abertura da boca teve início em 13 de janeiro e já recebeu mais água do que o esperado. “Como não imaginávamos que ia sair tanta água estamos colocando num poço para posteriormente ela ser tratada”, contou o auxiliar administrativo, Jorge José Custódio.

As bacias de captação de efluentes e as de sedimentação – que fazem parte do projeto da Estação de Tratamento de Efluentes – já estão terminadas. As valas de contorno de toda a área operacional também estão prontas. Estas valas são importantes porque vão isolar toda a área da mina, impedindo a entrada e saída de qualquer tipo de água. Por exemplo, quando chover, a água que se acumulará dentro do pátio não irá para fora do empreendimento.

Enquanto as obras da Mina 101 estão em execução, técnicos das Empresas Rio Deserto realizam o monitoramento de águas da superfície e também freáticas para controlar a quantidade e a qualidade delas antes da operação do empreendimento e fazem as comparações necessárias posteriormente. Águas de poços residenciais também estão sendo monitoradas nas propriedades em que os moradores permitiram a entrada dos técnicos. Outro controle que acontece paralelamente à execução das obras é o de ruídos, assim como o estudo dos peixes (icitiofauna) na região.

A engenheira, Rosimeri Redivo, responsável pelo Sistema Integrado de Gestão da Rio Deserto, explica que o histórico de todas estas informações é importante para os controles ambientais que acontecerão quando a mina estiver operando.

Foto: Kelley Alves (Jornal Içarense)
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POLÍTICA - Câmara vai intermediar acordo

Os vereadores de Içara estiveram reunidos no Plenarinho da Câmara Adão dos Santos Moreira com o advogado Osmar Ransolin, que explicou sobre a possível redução de 30% que a Prefeitura quer descontar dos demitidos da Afasi.

Conforme Ransolin há um pré julgado sobre este ca-so e não há sentença judicial para pagar os ex-funcionários”, explicou.

Para o vereador Osmar dos Santos (PP), o Marzinho, a Prefeitura não deveria nem falar sobre um redutor. “No acordo feito com os ex-funcinários em nenhum momento constava o desconto de 30%, agora querem descontar”, comentou.

Darlan Carpes(PP) que esteve ontem mesmo no Tribunal de Contas, pela segunda vez, alegou que este desconto não pode ser realizado. “Pedi no Tribunal de Contas um parecer e no prazo de 15 a 30 dias já devemos ter o parecer. E no entendimento deles não é para os ex-funcionários assinar o termo de adesão”, explicou Carpes.

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POLÍTICA - Deputados vistoriam obras na BR-101 entre SC e RS

Durante o dia de ontem a comissão percorreu o trecho sul da duplicação da BR-101, desde Osório (RS) até Palhoça (SC), com paralisação em várias cidades, dentre elas Içara.

Com objetivo de reunir informações sobre o processo lento do qual a duplicação da BR-101 vem se estendendo, deputados, vereadores, representantes empresariais e integrantes da Comissão da Marcha pela Duplicação da BR-101 iniciaram ontem a vistoria de alguns trechos.

Conforme o deputado estadual e coordenador do Fórum Permanente de Acompanhamento das Obras de Duplicação do Trecho Sul, Manoel Mota (PMDB), o processo está demorado porque há problemas com as empreiteiras, o que dificulta o andamento dos serviços.“As obras estão sendo real, mas o passo está lento. E isso até o Dnit reconhece”, afirmou o deputado. Segundo ele depois da vistoria será entregue fotos e documentos ao Ministério dos Transportes, em Brasília.

“Dentro de 45 dias, aproximadamente, o Ministro do Transporte (Alfredo Nascimento) já terá conhecimento da documentação”, previu. O deputado ainda contou que os três gargalos mais preocupantes na obra de duplicação é o Morro do Formigão (Tubarão), a Ponte de Cabeçudas (Laguna) e o Morro dos Cavalos (Palhoça). Nestes locais os projetos de engenharia ainda não estão prontos.

Além de Mota, participaram os deputados Décio Góes (PT) e do Rio Grande do Sul, o deputado Paulo Azeredo (PDT).

Para Góes, a vistoria é um importante passo, contudo, deveria ser feito em todas as outras obras. “Falta mais empenho das empreiteiras, porém a única que desistiu por dificuldades no giro de capital foi a de Sombrio”, disse. Ao ser questionado quanto a importância da movimentação o deputado disparou. “É bom que o Ministro de Transporte saiba do andamento das obras”.

O presidente da ACII, Associação Empresarial de Içara, Adalberto Pizzeti, deu parecer sobre a importância do comércio no processo. “Os vereadores, a CDL e todos os órgãos que representam o comércio de Içara estarão lutando pela agilidade da duplicação da BR-101 fem Brasília”.

Os deputados e vereadores viajaram de ônibus de Osório, no Rio Grande do Sul, até Palhoça, na Grande Florianópolis. Eles pararam nos locais em que as obras estão mais atrasadas para fazer a avaliação.

Fotos: Kelley Alves e Alex Cichella (Jornal Içarense)
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COLUNISTA - Viviane MARAGNO: Dores não tratadas podem causar depressão e transtornos de ansiedade

Pessoas com esses sintomas, o tratamento deve ser multidisciplinar com total acompanhamento.

Novidades no tratamentos das dores crônicas e agudas foram o tema do encontro “Novas Perspectivas no Diagnóstico, Pesquisa e Tratamento da Dor”, que aconteceu no Rio de Janeiro esta semana. O Ministério da Saúde estima que até 60% dos brasileiros sofram com algum tipo de dor crônica, sendo as mais comuns a dores de cabeça e a dor nas costas, e são poucas as que buscam tratamento correto para seu caso.

Para o neurocirurgião Alexandre Amaral, do Hospital dos Servidores do Estado e professor da Universidade de São Paulo, que mediou o encontro, quem trata a dor deve buscar uma equipe multidisciplinar, que inclui neurologista, psicólogo, fisioterapeuta e até mesmo acupunturista.

As novidades mais promissoras do momento, segundo Amaral, são os marcapassos que atuam no sistema nervoso central e diminuem as sensações dolorosas. Porém, ele afirma que de nada adianta tratar o quadro sem fazer algumas mudanças no estilo de vida. -“Toda dor é sinal de alerta. Sem a dor no coração, a pessoa não saberia que está tendo um infarto. Só que, por hábito, muitas vezes preferimos tomar um analgésico a descobrir a causa daquela dor. Muitos remédios mascaram os sintomas e tornam uma dor aguda em crônica. Além disso, este tipo de medicamento pode esconder os sintomas de uma doença mais séria que pode levar à morte. O diagnóstico e o tratamento correto aumentam as chances de cura, melhoram a qualidade de vida do paciente e diminuem o tempo de sofrimento de forma mais rápida e eficaz”, avalia Amaral.

Alguns tipos de dor podem ser prevenidos com simples mudanças no dia-a-dia. Prestar atenção na postura ao longo do dia, principalmente em atividades repetitivas, é essencial. Outra medida preventiva eficaz é praticar exercícios físicos. “O corpo foi feito para ficar em movimento. Quem sofre de dor crônica, por exemplo, deve passar por uma reabilitação, não ficar em repouso absoluto. Além disso, o exercício deixa o corpo mais resistente para enfrentar e se recuperar de períodos de dor”, completa.

A dor, se não tratada, pode causar outros problemas de saúde, entre eles a depressão e os transtornos de ansiedade. “O paciente com dor crônica dorme mal, fica irritado, perde a motivação e pode acabar ficando recluso. Por isso, toda dor deve ser tratada logo no início”, afirma o neurocirurgião Alexandre Amaral.

Vitamina D pode prevenir fraturas em idosos.

Suplementos de vitamina D podem ajudar na prevenção de fraturas em pessoas acima de 65 anos, desde que tomem o suficiente da variedade correta. Uma nova revisão de ensaios clínicos parece demonstrar um forte efeito da vitamina D, dependendo da dose, em reduzir o risco de fraturas não-vertebrais em idosos. A vitamina D em uma dose alta o bastante não é benéfica apenas para a população idosa mais fragilizada, mas também funciona naqueles que ainda vivem em casa e são capazes de cuidar de si mesmos, afirmam os pesquisadores, escrevendo na edição de 23 de março do periódico The Archives of Internal Medicine, analisaram 12 testes aleatórios que, juntos, incluíram mais de 65 mil indivíduos. Doses menores que 400 unidades internacionais diárias não tiveram efeito perceptível, mas para doses maiores que essa os dados levantados mostraram uma redução de 20% no risco para todas as fraturas não-vertebrais e de 18% para quadris quebrados.

O tipo de vitamina D fez diferença. O efeito da vitamina D3 foi significativo, com uma redução de 23% no risco, mas não houve redução importante com a vitamina D2.

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ESPAÇO LIVRE - História: Qual a origem do cifrão?

Pode parecer mentira, mas a tese mais bem-aceita sobre a origem do cifrão tem a ver com o semideus grego Hércules.

Normalmente as moedas têm uma representação gráfica que se compõe do símbolo - no caso do Real, um R, no caso do dólar, um US - e do cifrão ($). Este foi inventado pelo general Táriq-ibn-Ziyád, que comandou a bem sucedida invasão árabe da Península Ibérica, no século 8. Essa invasão, iniciada quando um rei deposto pediu auxílio militar aos mouros, terminou no domínio árabe da região onde hoje estão Espanha e Portugal - apenas em 1492 a última cidade espanhola foi recuperada pelos europeus. Táriq teria partido da Arábia e atravessado o Egito, os desertos do Saara e da Líbia, a Tunísia, a Argélia e o Marrocos até cruzar o Estreito de Gibraltar e chegar à Espanha. O numismata Claúdio Amato, ex-presidente da Sociedade Numismática Brasileira, conta que o general teria mandado cunhar moedas mostrando uma linha sinuosa, em “S”, representando tortuoso caminho, em come-moração a vitória. E os traços verticais do cifrão?

Aí é que entra Hércules, o semi-deus responsável pelos 12 trabalhos mais impressionantes do mundo antigo. Em um deles, Hércules abriu caminho rachando ao meio uma montanha com apenas um golpe de maça - assim conta a mitologia.

Deste episódio veio o apelido do Estreito de Gibraltar, que separa a África da Europa: Colunas de Hércules. Amato, liga o cifrão a tudo isso: “nas moedas, os dois traços representam as colunas atravessadas por Táriq na campanha para a conquista”.

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Edição 1605: ESPAÇO LIVRE - 1º de maio: salário mínimo, liberdade ou escravidão

“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”. É o que diz o artigo I da Declaração Universal dos Direitos do Homem. A escravidão contemporânea é diferente da antiga, não obstante rouba também a dignidade da pessoa humana. “Na escravidão contemporânea, não faz diferença se a pessoa é negra, amarela ou branca.” Os escravos são miseráveis, sem distinção de cor ou credo. Porém, tanto na escravidão imperial como na do Brasil de hoje, mantém-se a ordem por meio de ameaças, terror psicológico, coerção física e punições.

A ameaça de desemprego resultante de cortes nas empresas aumenta, significativamente, o nível de problemas de saúde entre os empregados. O processo de exclusão moral depende de se conseguir pôr na cabeça das pessoas certas ideias falsas. Uma delas é o “mito do mérito”: as pessoas se convencem de que a vida é só para quem “merece”. (…) O mito do mérito é profundamente anticristão.

Para quem crê em Jesus, a vida é vista fundamentalmente como um dom que Deus nos oferece, independentemente de merecermos. Você merece mais que um salário mínimo! Com um salário mínimo não se vive, se sobrevive. Você sobrevive numa selva, numa ilha deserta, numa guerra… Viver pede mais! Queremos paz, lazer, escola, educação, saúde, moradia, transporte. Então porque devemos aceitar a lei do mínimo? É sempre o mínimo esforço, um mínimo de honestidade, um mínimo de alegria, um mínimo de caridade. Idolatramos aos quatro ventos o jeitinho brasileiro, mas como está a sua vida?

Você não nasceu escravo, nasceu livre. Você já analisou o porquê do mínimo? Bem, se ele não existisse receberíamos talvez muito menos ou nada. Mas talvez o nada fosse melhor. Acordaríamos deste sono. O sono da inércia, da acomodação. Pararíamos de achar que isso é normal, pois na verdade não é. Passar fome, mendigar o pão, morrer por falta de remédio e viver sem esperança não pode ser normal. Você não nasceu para ser escravo. Lute! Nas eleições renovam-se as esperanças. Sua arma é o voto. Não o troque, não barganhe, pois o homem que não se vende recebe sempre mais do que vale.

Ora, mas que esperança pode ter o detentor do salário mínimo? Só pode pensar o mínimo possível. Dorme e sonha sempre o mínimo, para que possa render o máximo no dia seguinte. É lá no seu “trabalho” que ele se revela. Dá sempre o máximo de si, para receber no final do mês o tão esperado mínimo. Nos fazem acreditar naquilo que vemos.

Hoje eu te digo: sonhe! Não deixe que te roubem a fé e a esperança. Vislumbre uma mudança, almeje algo diferente, inconforme-se, planeje. Nós trabalhadores somos o que este país ainda tem de melhor: não estamos envolvidos em nenhuma CPI, trabalhamos de sol a sol, clamamos, choramos, sentimos.

Você sente, você ainda é gente. Não se sinta cauterizado pelo medo. Abrace também esta minha indignação… E no dia que formos uma verdadeira nação, talvez então possamos viver no mais alto padrão. Afinal, se tudo é energia, sonharmos juntos já será o início da realização. Um novo pensamento, uma nova vida, um novo horizonte, um novo paradigma. Eis aí uma nova luz, uma centelha de vida.

Deomário Alves Fernandes Júnior (Setec Contabilidade)

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