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quarta-feira, 27 de maio de 2009

ESPORTES - Aberta a 7ª rodada do Municipal de Bocha

Nesta terça-feira os jogadores de bocha voltaram as canchas espalhadas pela cidade para a a bertura da sétima rodada do Campeonato Municipal, com a realização de oito partidas.

Na noite de ontem foi realizada a sétima rodada do Campeonato Municipal de Bocha com a disputa de oito partidas, realizadas nas canchas de bocha espalhadas pela cidade.

A cada partida as equipes mostram que tem potencial, e na disputa de todos contra todos, alguns times já disparam na tabela classificatória.

O comando da Fundação Municipal de Esporte (FME) Içara afirma estar satisfeito com o andamento do campeonato, sendo que todas as partidas estão dentro da normalidade.

O atleta do Bar Salmi, Eduardo Campos, cuja equipe passou trabalho para vencer o G. Sport por 2 a 1, avaliou que a partida foi disputada bola a bola. “Faltando três rodadas para terminar a fase mais decisiva da competição queremos ir devagar e garantir nossa vaga sem muita pressão das equipes”, finalizou.

A rodada terá continuidade na quinta-feira, com a disputa de nove partidas. Até o momento já foram realizados 108 jogos.

Foto: Alex Cichella (Jornal Içarense)
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POLÍCIA - Resolvido o problema com a cláusula do convênio de terreno

Para a construção da nova sede da 2ª Compania da Polícia Militar de Içara, uma cláusula no convênio deve ser retificada, o qual, acertado entre as partes, ficará pronto no início de junho.

A cláusula foi retificada e o convênio para a transferência do terreno já está sendo encaminhado e ficará pronto próximo do dia 3 de junho, segundo informações do major Silva, da Polícia Militar de Içara.

O convênio é entre o empresário Zefiro Giassi e o Governo do Estado, pois Giassi possui um terreno no qual o Governo tem interesse em construir a nova sede da 2ª Compania da Polícia Militar de Içara.

A intenção do fechamento do convênio ocorre desde julho de 2008, mas por uma cláusula no convênio, este não foi acertado, pois ela acertava que, se a obra não fosse finalizada em um período de dois anos, o terreno voltaria a ser propriedade do empresário.

O Governo do Estado não aceitou a cláusula e o impasse se estendeu até esse mês.

Agora, segundo a coordenadora regional de patrimônio estadual, Miriam Soratto, a cláusula foi apagada do convênio, o qual estará pronto e retificado até o começo de junho. “É uma situação delicada, pouca coisa pode ser afirmada, mas, se não ocorrer nenhum imprevisto, ele estará pronto nos primeiros dias de junho”, completou a coordenadora.

O major Silva explicou que, após o término do convênio retificado, ele será encaminhado para Florianópolis para que seja feita a licitação da escritura do terreno, que fica ao sul e a oeste com a Empresa Giassi, ao norte com a SC-444 e a leste com uma rua projetada, na Vila São José.

Foto: Alex Cichella (Jornal Içarense)
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GERAL - Conselho Tutelar: Desrespeito ao estatuto em Içara

A coordenadora do Conselho Tutelar, Maria Helena da Silveira, procurou a Secretaria de Saúde de Içara na segunda-feira, para denunciar alguns funcionários da área de saúde de Içara que não estavam cumprindo com o estatuto da criança e do adolescente.

“Desde o começo deste ano algumas pessoas que atuam na saúde não têm dado prioridade aos direitos das crianças”, contou Maria Helena. “Quando eu liguei para um posto de saúde da região uma pessoa chegou a me dizer que crianças não tinham prioridades”, revelou a coordenadora, que não quis citar a pessoa que fez tal afirmação.

Essas e outras situações, de acordo com os registros do Conselho Tutelar, têm causado transtornos no município, pois os profissionais se mostram não conhecer o estatuto da criança e do adolescente.

Conforme a gestora de Saúde de Içara, Mira Dagostim, “muitos desses profissionais acabam falando sem prestar atenção no que estão dizendo, foi o caso desta funcionária que supôs que criança “não tem direitos. Eu conversei com esta pessoa e ela me disse que não entende o porquê de ter falado isto”, contou Mira.

“De qualquer forma a secretaria de saúde está promovendo reuniões entre todos os funcionários da Secretaria de Saúde, inclusive com a participação das representantes do Conselho Tutelar, para esclarecer as questões dos estatutos e evitar estes tipos de transtornos”, garantiu a gestora.

É importante que os funcionários da àrea de Saúde do município tenham cursos de capacitação para prestar um ótimo atendimento aos içarenses.

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GERAL - Rua do PV deve receber verba para pavimentação

Solução da Rua Diomício Freitas, no Bairro Presidente Vargas, próxima da realidade. O recurso disponibilizado pelo governo do Federal, no valor de R$ 200 mil, viabilizado no dia 13 de maio, quando o prefeito Gentil da Luz, realizou a última viagem à Brasília, a fim de buscar recursos para a pavimentação no município.

De acordo com o secretário de Obras, Jose Eloir do Nascimento, parte do dinheiro será investido na Rua Diomício Freitas, que há mais de um ano está interditada. “Nós começaremos a mexer neste local na última semana deste mês, quando faremos a Mesa com Prefeito no Bairro Presidente Vargas”, garantiu Nascimento.

Em relação ao recurso que será investido na rua engenheiros da Secretaria de Obras estão fazendo um levantamento a fim de verificar quanto será gasto. “Ainda não está definido o que será gasto na obra, nós estamos fazendo um estudo e em breve teremos a resposta”, garantiu o engenheiro Civil Márcio Peruchi.

Foto: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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GERAL - Caixa de tratamento de esgoto vaza e atinge nascente de água

Mal construída, a estação de tratamento do Loteamento Lima deu lugar a um esgoto à céu aberto que prejudica o meio ambiente e traz insetos e mal cheiro aos moradores da localidade.

O que era para ser uma estação de tratamento de esgoto se tornou uma “fossa a céu aberto”. Tudo isso porque a construção foi feita bem próxima a uma nascente de rio.

O recurso para a construção da estação foi no valor de aproximadamente R$ 150 mil. Hoje o resultado da irresponsabilidade da empresa que viabilizou a construção foi um valo de esgoto totalmente aberto nas proximidades do Loteamento Lima. O local se tornou prejudicial ao meio ambiente causando mau cheiro e insetos na comunidade.

“O morador de um sítio às margens do esgoto me ligou informando que iria entrar com um recurso no Ministério Público”, contou o presidente da Câmara de Vereadores, Acirton Costa. “Quando cheguei ao local, me assustei com a situação e, então entrei com um requerimento no Legislativo solicitando a fiscalização do Samae na estação”, completou.

De acordo com a dona de casa, Ariana Rodrigues, os técnicos do Samae já estiveram no bairro, mas nada fizeram. “Eles aparecem aqui, mas nunca dão solução, sempre dizem que não podem fazer nada”, contou a mulher. “O cheiro é horrível, em dias muito quentes eu não consigo nem fazer almoço por causa do mau cheiro”, lamentou.

O presidente do Samae, José Zanolli, está participando de um seminário em Gramado (RS), e no retorno irá ver o problema de perto.

Foto: Kelley Alves (Jornal Içarense)
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POLÍTICA - Julgamento de LHS e Pavan será quinta-feira

Como já se sabe, a pedido do relator, o julgamento por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do processo que pede a cassação do governador do PMDB, Luiz Henrique da Silveira (LHS) e do vice Leonel Pavan (PSDB) por suposto abuso político e econômico nas eleições de 2006, marcado para essa terça, foi transferido para amanhã.

Conheça o caso:
De acordo com o site oficial da Agência Estado, a acusação, formulada pelo segundo colocado Esperidião Amin (PP) e aliados, é que o governador teria se beneficiado de maciça propaganda governamental e isenção de IPVA para motocicletas até 200 CC. Na ocasião dos fatos Luiz Henrique não era o governador, havia renunciado para fazer campanha, deixando o cargo para o vice Eduardo Pinho Moreira.

No ano passado, LHS esteve praticamente cassado, três ministros do TSE votaram pela cassação e quando faltava apenas um voto surgiu a tese, inédita na jurisprudência do TSE, de que o vice Leonel Pavan deveria ser escutado.

Com isto, os três votos foram cancelados, mas, as provas juntadas ao processo não. Os três ministros que votaram contra Luiz Henrique não integram mais o TSE, o que melhora as chances do governador.

Dias atrás, o Supremo Tribunal Federal julgou improcedente um dos 13 recursos protelatórios apresentados pela defesa do governador ao longo do processo de cassação. Agora só falta o TSE decidir. São sete ministros, o presidente só vota em caso de empate.

No caso de Luiz Henrique perder o mandato, não está claro quem será o sucessor. A cassação dos governadores da Paraíba e Maranhão resultou na posse do segundo colocado na eleição, mas os ministros do TSE estão questionando esta solução porque descumpriria a própria Constituição. A decisão só será conhecida ao final do julgamento de Luiz Henrique.

Há três hipóteses no caso de cassação: assume Esperidião Amin; é realizada nova eleição ou a Assembléia Legislativa realiza uma votação interna, entre os 40 deputados, para escolher o governador até o final de 2010.

Caso LHS seja cassado, ficará inelegível por três anos da data da diplomação, mas, poderá concorrer a senador como deseja. Pavan também poderá concorrer a qualquer cargo em 2010. O que motivou o adiamento foi o processos separado da inelegibilidade que agora será julgado com o de cassação.

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POLÍTICA - PMDB do Sul de SC se reunirá para discutir reforma política

O encontro será no dia 6 de junho, às 10h, no salão paroquial do bairro Vila Nova. A pauta, que será abordada pelo ex-deputado federal Ibsen Pinheiro, será a reforma política no país.

Na presença do governador do estado, Luiz Henrique da Silveira, e de todos os deputados do PMDB da região da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), os peemedebistas terão esclarecimentos e discussões sobre a reforma política e fortalecerão o nome de Eduardo Moreira para o cargo de governo do estado. O evento será no dia 6 de junho, no Centro Comunitário, no bairro Vila Nova, em Içara.

Para o presidente do PMDB de Içara, Adilton Tramontim, o voto em lista não será uma boa idéia para o eleitor. “Em minha opinião esta reforma tirará o direito de escolha do eleitor. É como tirar do povo e dar para o partido”, definiu Tramontim.

Contudo, esta não é a opinião de todos os integrantes da sigla. “É exatamente por isso que queremos uma reunião para discutir isso. Alguns são contra outros a favor, mas com restrições, esta palestra será exatamente para o esclarecimento e uma definição do PMDB”, explicou o presidente da sigla de Içara.

A pauta da reunião ainda não está pronta, contudo os bastidores já estão agilizando os assuntos do evento. O prefeito, Gentil da Luz, também deve participar do encontro.

Foto: Kelley Alves (Jornal Içarense)
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COLUNISTA - Élza de MELLO: O 13 de Maio na História - Parte 3

Nas freguesias do Estado de Santa Catarina não houve necessariamente razões para justificar a escravidão e a exploração de aricanos como coisa e força bruta. A população branca era composta de famílias pobres, e elas mesmas trabalhavam o quinhão de terras. Era muito diferente a vida dos catarinenses e a vida dos senhores de engenhos ou dos fazendeiros de café.

Quanto à discriminação social, ela caracterizou-se em face da situação vigente noutras áreas do Brasil. Todas as restrições legais relativas às possibilidades de acesso a determinadas carreiras, eram vedadas aos escravos por incapacidade civil. Os impedimentos legais ao cidadão afrobrasileiro estavam estipulados no Código Negro, juntamente com as posturas municipais.

Ainda que o escravo já se tornasse liberto, não apagava da memória coletiva a condição, que deveria pesar ainda sobre os descendentes.

Uma das regras estabelecidas a-inda foi registrada no início da expansão social do município de Içara: “não poderão passar da primeira porta de um edifício os criados e escravos que acompanharem um sócio ao baile; e aí poderão aguardar a sua volta.” Estas regras de exclusões do escravo e do afrodescendente se formalizaram em Posturas e Ordens da Chefatura de Polícia. A Postura e Ordens eram intensificadas em situações que poderiam favorecer o contato interracial como, por exemplo, o carnaval que era proibido aos escravos e libertos, sob pena de cadeia.

Proibia-se também a dança e os folguedos para escravos e libertos. As expectativas de comportamento do senhor e do escravo deveriam, pois, ajustar-se mediante um sistema de direitos e de deveres que estipulava, de forma irrevogável, as obrigações de todos nas diferentes situações sociais. Como resposta, o escravo procurava fugir e homiziar-se na floresta.

É verdade que nas localidades içarenses estas posturas não foram obedecidas. A população escrava era mínima, e resumia-se quase ao trabalho doméstico. Assim, os libertos sempre estiveram a frente dos festejos de Urussanga Velha e dos folguedos tão comuns na época. Embora havendo muitos filhos de patrões ou outros brancos, as uniões estáveis entre escravos eram comuns, e várias famílias negras são encontradas com mais de três gerações. Um fato diferente de outras freguesias ca-tarinenses onde o escravo era uma peça preciosa pelo preço e, muitas foram vendidas para São Paulo e Rio de Janeiro após a proibição do tráfico negreiro.

A partir de 1870, em Santa Catarina, a crítica de grupos sociais: bacharéis, artesãos, pequenos funcionários, entre outros, trouxe nova consciência à população; especialmente a do Desterro. Assim, a Abolição, em Santa Catarina, não acarretou a desorganização da vida econômica do ex-escravo.

Os artesãos, criados domésticos, trabalhador do campo; continuaram a dispor dos meios indispensáveis à vida. O mesmo aconteceu nas comunidades litorâneas: Içara, Jaguaruna, Araranguá e Tubarão.

Só com o início da mineração do carvão é que as famílias afrobrasileiros se dispersaram, virando operárias mineiras na totalidade. Faz parte da memória cultural africana o trabalho do Grupo Chico Rosa, que preserva a raiz familiar içarense advinda dos anos de 1870. Para o grupo nosso reconhecimento pela nobre missão: preservar a memória dos antepassados com o orgulho de ser um membro da rica e laboriosa cultura.

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FLASH JI - Retrans e o descaso com o lixo doméstico

A empresa de transporte e recolhimento de lixo de Içara, a Retrans Reciclagem e Transporte, está deixando a desejar, quando diz respeito ao recolhimento de lixo doméstico. Os funcionários não tomam cuidado quando pegam as sacolas das lixeiras e acabam rasgando as mesmas, deixando cair o lixo pelas calçadas, sem ao menos se darem ao trabalho de recolhê-los, deixando que o vento espalhe as sujeiras pelas ruas do município, como registramos nesta terça-feira, após a passagem dos funcionários da empresa na noite anterior.

Foto: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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Edição 1630: EDITORIAL - Fiscalização do dinheiro público

O eleitor brasileiro de quatro e quatro anos vai as urnas para votar nos candidatos a presidente da República, a senadores, a deputados federais, a governadores, a deputados estaduais, depois para prefeitos e vereadores. É ele o responsável pelos dirigentes que regem as leis na União, nos Estados e nos Municípios.

Só que depois, o eleitor vira as costas para os políticos e esquece de fiscalizar, e por isso é que existem os casos do mensalão, dinheiro na cueca, passagens áerea, desvios nos Correios, entre outras irregularidades no Congresso Nacional.

Em Içara, o superfaturamento na construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto, localizada no Loteamento Lima, deve ser averiguada pela Câmara de Vereadores de Içara, como também o valor da construção do Centro Cultural deverá ser tema de uma auditoria por parte da Administração Municipal de Içara.

Eleitor, vote no candidato que for, mas não esqueça fiscalizar, pois se a maioria da classe política é corrupta é porque você é displicente.

Depois não adianta chorar sobre o leite derramado.

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