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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CAPA: Edição1.994 - Içara, 24 de novembro de 2010

Estudantes do Colonette recebem orientação educativas sobre a dengue
(Daniela Soares/Jornal Içarense)



Mais um quiosque vai a pique no Balneário Rincão
(Maso Nyetto/Jornal Içarense)


Ziraldo participa de evento literário realizado pela Satc
(Bruna Borges/Jornal Içarense)

EDITORIAL - PRF alerta para as mortes nas rodovias

Nas estradas de Santa Catarina pelo menos uma pessoa morre a cada 6h. É o que revela um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal do estado. Até o dia 31 de outubro, o número indicava 1.329 mortes no trânsito. Sendo que 459 foram vítimas em rodovias federais.
Entre as principais causas dos acidentes com óbitos, a polícia destaca p excesso de velocidade, embriaguez ao volante, ultrapassagens e a não utilização do cinto de segurança.
No município, os acidentes an Rodovia Paulino Búrigo (SC-444), na maioria, são devidos a embria-guês e imprudência. Álcool e direção perigosa não combinam. Pense nisso!!!

CHARGE

COLUNISTA - Elza de Mello


Nuances de Vidas em Crônicas (69)

O final da tarde de sábado anunciava as primeiras nuances da noite. O sol já havia desaparecido por detrás da serra quando deixamos a Rodovia SC444 e tomamos o acesso ao Espigão. Íamos em busca da sede do Vila Içara para degustarmos uma paella (comida espanhola de frutos do mar), organizada pela associação esportiva. E então passei a observar o caminho e as mudanças o-corridas, afinal não é um percurso usual em meu itine-rário. Na estrada poeirenta avistava-se a direita a cerca viva, onde pastavam calmamente as vacas do Bertinho Dagostim e, à esquerda, as casas do Loteamento Isabel. Nas casas, já iluminadas, parecia que se preparava a ceia para receber os que voltavam do trabalho. Aqui e ali uma ou outra pessoa chegava e entrava, fechando a porta atrás de si.
E então me lembrei de um tempo em que todas as ter-ras eram patrimônio de Pedro Guglielmi. Não havia di-visão, apenas o mesmo caminho, uma servidão, que le-vava para outros terrenos, especialmente o terreno dos Juncoski, entre matas e roças. E era por esta servidão que as crianças desciam, munidas de material escolar, para ter aulas com a Dona Dina. Era preciso aprender o idioma nacional, a língua portuguesa. O idioma polo-nês, que comunicava tão bem a vida familiar, não pode-ria ser utilizado em outro espaço, pois, estava sendo e-xigida a comunicação apenas no idioma nacional. Então as crianças foram em busca do idioma para ensinar as pessoas maiores, eram quase interpretes entre o idioma da cultura polonesa, mediando a nova cultura que preci-sava ser absorvida em um tempo recorde.
Outra necessidade de locomoção, pela servidão, eram as idas à capela. E houve um tempo em que o horário do terço, na Capela São Miguel, em Vila Nova, era dividido em três turnos: um para os portugueses, um para polo-neses e outro para os italianos. Só depois da unificação da língua portuguesa é que o terço passou a ter um úni-co horário. E como o percurso era feito à pé, o rio era contornado na parte mais baixa sem mais problemas, próximo da casa de Antônio Pavei. O Rio dos Porcos, naquele tempo, ainda não havia sido dragado e dava passagem. Aqui e ali, árvores frondosas davam sombra ao caminho e as orquídeas entrelaçavam os seus ramos.
É... hoje já está muito mudado. Mas o sentimento hu-mano continua o mesmo. Não faz muitos dias, passando de carro com a Fátima e a Graça Pavei, ela ainda falou que nasceu por ali. Não sabia dizer exatamente aonde, devido as mudanças que ocorreram, mas seu coração ainda palpitava ao saber que foi ali que viveu as primei-ras experiências pessoais. O amor telúrico nos marca de verdade quando vivemos uma participação familiar.
Deixamos a estrada que leva ao acesso da Vila Alvo-rada, e continuamos: passamos pela olaria dos Gugli-elmis, um sítio, e seguimos em frente. Depois, seguimos por outra servidão até a sede da associação, e não deixei de admirar o cuidado com o ambiente naquele lugar. Há um coqueiral sombreando o gramado verde e, a poucos metros a cerca que protege o campo, tudo muito bem cuidado. Algumas casas e roças demarcavam ou-tras propriedades. No mais, o isolamento de uma comu-nidade agrícola. Sei que alguns dos nossos alunos resi-dem e trabalham ali, e o campo serve para um lazer sa-dio para os jovens e um encontro de outras pessoas, tal-vez, mães e pais corujas estavam ali, feito eu.
Mas em espaço sadio cabe toda a família, com certeza .Pois bem, esperamos um pouquinho, botamos o assunto em dia com amigos, e logo a paella foi servida. E num clima de harmonia foi degustada por homens, mulheres e crianças. Depois deixamos o pessoal dançando e voltamos. Afinal foi um encontro maravilhoso! Ao chei-ro da palha veio a adesão das lembranças de um tempo vivido e socializado com a prática de vidas; e vidas em abundância.
Até a próxima semana com mais um assunto de nos-sa terra, nossa gente.

POLÍTICA - Vereadores cobram do Dnit melhorias em obras da BR-101

Em reunião no Dnit, os vereadores pediram ao superintendente atenção na iluminação, sinalização dos viadutos e alças de acesso ao município; na ocasião, novos prazos foram dados.

(Divulgação)

Depois de várias recla-mações dos vereadores iça-renses quanto à falta de providências do superin-tendente do Departamento Nacional de Infra-Estru-tura de Transportes (Dnit), Avanir Aguiar de Sá, sobre as condições das obras de compensação nas margi-nais da BR-101, novas pro-messas foram feitas.
Uma comitiva de verea-dores, liderada pelo tucano André Mazzuchello Jucos-ki, o Polakinho, esteve na sede do Dnit, em Tubarão, nesta terça-feira, em reuni-ão com o superintendente.
Um dos problemas le-vantados é a entrada do município, onde foi feito um ‘cotovelo’, que já cau-sou muitos acidentes no local e dificulta a entrada para a cidade.
O engenheiro Avanir A-guiar de Sá mostrou o novo traçado para o local e afir-mou que em 60 dias come-çam as mudanças.
“A entrada do município será alterada, iremos mu-dar o ‘cotovelo’ com uma abertura da curva, ficando mais reta a entrada para Içara”, explicou De Sá.
As alças de entrada sen-tido sul/norte para o Rin-cão também serão melho-radas. Sobre as medidas compensatórias o superin-tendente garantiu que to-das serão realizadas. “Nós temos o compromisso com a cidade de realizar as o-bras que foram firmadas como medida de compen-sação”, disse De Sá.
O vereador Polakinho mostrou-se satisfeito com a reunião, mas espera que re-almente seja tomada uma atitude em relação às obras compensatórias. “As co-munidades que são corta-das pela BR-101 estão pro-pícias em realizar mani-festações caso não come-cem as obras, até mesmo fe-char o rodovia. Vamos dar mais um voto de confiança ao Dnit e esperamos que as máquinas voltem a traba-lhar”, comentou.
Na sessão da Câmara Municipal de segunda-feira, ao convocar os de-mais legisladores para a reunião, Polakinho criti-cou mais uma vez o Dnit, como fez em outras sessões. “O Dnit está fazendo pou-co caso do município. Fo-ram convidado para vir nesta Casa várias vezes. E-les devem para a comuni-dade”, ressaltou.

COLUNISTA - Maso Nyetto,


“Nós assumimos este compromisso. Não adianta botar um açougueiro ou um padeiro. Tenham certeza que vocês vão indicar o secretário da Indústria e Comércio a partir do ano que vem”. Essas foram as palavras do Prefeito Gentil Dory da Luz (PMDB), nas eleições em 2008, aos representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da Associação Empresarial de Içara (ACII), que está no aguardo há mais de dois anos pelo cargo.

Passado o processo eleitoral
as atenções dos partidos polí-ticos de Içara se voltam a eleição da Cooperaliança, que ocorre em março de 2011.
Até então os candidatos são o ex-vereador Pedro Deonísio Gabriel, indicado pelo PP, e o empresário Sandro Serafim, no-me de confiança do PMDB. Outro que colocou o nome a disposição é Martinho Mendes, presidente de honra do PSDB, que afirma ter um compromisso firmado com o PMDB em apoiá-lo na disputa.
As conversas já começaram a ocorrer entre lideranças de ou-tras siglas de Içara.
Um grupo intitulado aparti-dário, que conta com pessoas ligadas a diversas siglas, está se organizando para lançar uma chapa de oposição a atual diretoria, que tem Gabriel como presidente. Até lá muita coisa pode acontecer.

Parece
que ficou no esqueci-mento a mesa do Prefeito e o Café do Prefeito.
Depois que assumiu o comando da Secretaria de Obras Gentil da Luz não deve ter tido mais tempo para os dois projetos.
A ação que corre contra o prefeito deve entrar em pauta essa semana em Brasília.

Chegamos
a 2 mil edições nestes 16 anos de tiragem graças aos colaboradores e leito-res de Içara.
Mesmo, tendo jornais concorrentes na cidade o JI continua sendo o nº 1. Credibilidade não se com-pra, se conquista com tra-balho sério e responsável.
Que venham as outras 2 mil edições.

Jurê Bortolon
afirmou na sessão de segunda-feira que depois de quatro anos, Gentil da Luz será lembrado como o melhor prefeito que Içara já teve.
Por sua vez o companheiro de bancada, Antônio de Mello (PMDB), comentou que esteve conversando com Gentil da Luz e ficou animado com a quantidade de recursos que estão vindo para Içara.


Joaci Pereira
o vereador Boca (PP), que acompanhou a comi-tiva do prefeito de Içara à Brasília, fez o seguinte comentário: “Içara está bem representada, com certeza vai ter recursos para os próximos 4 anos da presidente Dilma. To-dos os projetos aprova-dos, sem restrição”.

A briga
entre o vereador Acir-ton Costa e o empresário Adalberto Pizzetti parece que não tem hora pra ter-minar. Os dois fazem par-te do Conselho Curador e Administrador do Hos-pital São Donato, mas não se suportam. Hora e meia um dispara crítica contra o outro.

Frase
“Na política, a verdade deve esperar o momento em que todos precisem dela”. (Bjornstjerne Bjornson - Es-critor norueguês - 1832-1910).

GERAL - Dengue é combatida com atividades educativas em Içara

Alunos da Escola Antônio Colonetti se divertem enquanto recebem orientações sobre o combate à dengue; neste ano nenhum foco do mosquito transmissor foi localizado no município.

(Alex Cichella/Jornal Içarense)

Panfletos, teatro, filme; por intermédio destes recursos os alunos da 1ª série da Es-cola Antônio Colonetti, do bairro Jaqueline, conhece-ram os meios de evitar a o-corrência da dengue.
Em acompanhamento à Semana Nacional de Com-bate à Dengue, atividades similares estão sendo pro-movidas nas comunidades.
“Estamos focando em a-ções educativas para consci-entizar toda a população”, salienta e enfermeira da Vi-gilância Epidemiológica Ia-ne Savi Silveira. Ela ressalta que cada unidade de Estra-tégia de Saúde da Família (ESF) é responsável pela mobilização do bairro em que atua.
Armadilhas para avaliar a propensão ao mosquito estão espalhadas em 219 pontos do município. São pneus identificados con-tendo água, instalados em residências ou estabeleci-mentos comerciais. Os pon-tos são averiguados a cada sete dias.
De acordo com a coorde-nadora dos agentes, Sandra Costa Serafim, este ano fo-ram constatadas apenas lar-vas de mosquitos comuns. Mas, ela ressalta que é pre-ciso manter o trabalho pre-ventivo. “A população pre-cisa estar consciente da im-portância da prevenção, do contrário o nosso trabalho se torna mais difícil”, con-sidera a coordenadora.
Há quase um ano foi cons-tatado um foco de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, no terreno de uma empresa no município. Com o monito-ramento, a proliferação da doença foi descartada.
Locais estratégicos, que apresentam facilidade de a-cúmulo de água, como bor-racharia e cemitérios, são fis-calizados a cada 15 dias. A população pode denunciar pontos de propensão ao mosquito junto à vigilância.
A semana de conscienti-zação será encerrada na próxima sexta-feira, 26, com blitzes educativas na Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e no Centro.

POLÍCIA - Estradas do estado registram uma morte a cada seis horas

Levantamento da Polícia Militar Rodoviária Federal indica que a cada seis horas pelo menos uma pessoa morre em acidentes de trânsito; e nesta segunda-feira três vieram a óbito na BR-101.

(Divulgação)

Nas estradas de Santa Catarina pelo menos uma pessoa morre a cada 6h. É o que revela um levantamento realizado pela Polícia Rodoviária Federal do estado. Até o dia 31 de outubro, o número indicava 1.329 mortes no trânsito. Sendo que 459 foram vítimas em rodovias federais.
Entre as principais causas dos acidentes com óbitos, a polícia destaca o excesso de velocidade, embriaguez ao volante, ultrapassagens e a não utilização do cinto de segurança.
Já nas vias públicas, especialistas ressaltam que é preciso manter a atenção sem abusar da confiança ao volante, o que motivaria muitos acidentes.
No município, este ano foram contabilizadas três mortes na Rodovia SC-444. O índice é o mesmo registrado em 2009. Em prol da prevenção de acidentes, o sargento Fontoura, da Polícia Militar, a-lerta para o respeito aos limites de velocidade, não realização de ultrapassagens perigosas, checar as condições do veículo e documentação do próprio motorista e não beber antes de dirigir.
Uma colisão frontal na rodovia BR-101 Sul, em Laguna, aumentou esta estatística nesta segunda-feira, 22. O acidente envolveu uma viatura do Pelotão de Patrulhamento Tático de Imbituba, placas MGR-356, de Florianópolis e um caminhão, placas ANT-6564, de Araucária (PR).
Todos os ocupantes da viatura vieram a óbito; o policial militar Roberto Carvalho de Souza, Leda Soares Gonçalves, de 43 a-nos e o filho Leandro Soares, de 13 anos. Outros dois militares sofreram lesões graves e foram encaminhados ao atendimento médico. Um deles era irmão do menino falecido.

VARIEDADES - Ziraldo participa de evento literário da Satc em Criciúma

O escritor Ziraldo foi convidado para participar de uma apresentação dos alunos da Satc na noite desta terça-feira; que se inspiraram nas obras do autor mineiro para realizar projeto.

(Bruna Borges/Jornal Içarense)

O escritor Ziraldo, um dos mais aclamados auto-res infantis brasileiros, co-nhecido pela obra Menino Maluquinho, esteve em Cri-ciúma na noite desta terça-feira, no Siso’s Hall, para prestigiar os estudantes do 1º ao 6º ano do ensino fun-damental da Escola Educa-cional Técnica Satc.
Antes do início do even-to, Ziraldo concedeu entre-vista coletiva à imprensa. O autor falou sobre a ale-gria de estar novamente em Criciúma. “Há um ano es-tive aqui e prometi que vol-taria. Foi a primeira vez que prometi voltar a algum lu-gar. No ano passado, foi muito emocionante. O contato com os pequenos é o sentido do meu traba-lho”, ressaltou o escritor.
A obra mais conhecida de Ziraldo, o Menino Malu-quinho completou 30 anos em 2010. Sobre o perso-nagem Ziraldo retra-ta: “O Menino Maluquinho é tudo que a nossa imaginação pode conceber. É o retrato do menino brasileiro ideal. Por isso, o sucesso que faz há 30 anos”.
Sobre o projeto da escola, o escritor disse ser uma “a-chado”. “Usar a internet para incentivar a leitura é muito interessante. É um desastre afastar a criança do livro”, completa.
Na ocasião, os alunos a-presentaram três novas cri-ações ao mercado literá-rio. Os livros Bichos da Flo-rest@, Maluquinhos de todo o Mundo e Gibi do Pererê fo-ram oficialmente apresen-tados aos pais e à Ziraldo, que é o inspirador das his-tórias escritas.
A noite especial come-çou às 19h30min, e o even-to foi aberto a toda a comu-nidade. “Para nós é muito importante realizar este e-vento, porque mostra o crescimento intelectual das crianças, que se tor-nam autores da própria história”, afirmou a coor-denadora geral do ensino fundamental, Ema Maciel de Souza.
A produção dos livros faz parte do projeto Oficina do Texto, desenvolvido pela Satc em parceria com o Por-tal Educacional Positi-vo. São 25 turmas partici-pantes. “Foi muito legal fazer o livro, gostei bastan-te”, revela Maria Laura Fra-ga Ghislandi, de 10 anos. A mesma satisfação é com-partilhada pela pequena Beatriz Teixeira, de 8 anos. “Gostei muito de escrever junto com minha turma”, comentou a menina.

ESPORTE - Montagem das arenas já tem data definida

Com a confirmação dos jogos de verão a Fundação Municipal de Esportes (FME) de Içara se prepara para a próxima terça-feira, dia 30, iniciar a montagem das arenas de competição na orla.

(Arquivo/Jornal Içarense)

O verão vem se aproximando e junto com ele as atividades esportivas que serão realizadas na orla do Balneário Rincão, em Içara, e o foco principal está nas competições do Praião e do Coroa Bom de Bola, já que exigem maior estrutura para a realização.
Faltando cerca de um mês para o início dos primeiros jogos as estruturas nem começaram a ser planejadas, sendo que o único material visível são as arquibancadas da arena do Praião, que precisam ser reformadas. Além disso à o problema imposto pela guarnição especial da Polícia Militar, para que haja a presença de policiais, en-tre as principais medidas requeridas, está a criação de uma barreira eficaz ao redor do campo. Ou seja, a rede de nylon precisará ser substituída por outro material mais resistente, como por exemplo, arame. Além disso, o consumo e o manuseio de bebidas alcoólicas nas arquibancadas não poderá ocorrer nos próximos jogos, tornando obrigatória a revista.
De acordo com o presidente da entidade Flávio Felisberto, às obras das arenas começam na terça-feira, o que der vai ser aproveitado, o resto será reconstruí-do. Ao ser questionado, sobre a exigência policial o presidente afirmou: “Não temos como atender a esse pedido, já que vai contra a libe-ração da Fatma, estamos com um projeto que trará segurança ao publico quanto aos atletas em campo”.

DISTRITO - Comunidade do Mirassol reivindica acesso ao transporte coletivo

Moradores do Mirassol entregam hoje documento com 200 assinaturas pedindo que o transporte coletivo passe pela comunidade, o ponto de ônibus mais próximo fica a 1km do bairro.

(Arquivo/Jornal Içarense)

Enquanto alguns mora-dores do Distrito Balneário Rincão solicitam que os ônibus não transitem pelas ruas onde residem, outros pedem que o transporte se aproxime da comunidade.
Cerca de 200 pessoas da comunidade do Mirassol reuniram as reivindicações em abaixo-assinado que deverá ser entregue hoje na subpre-feitura do Distrito.
Conforme o responsável pela Associação dos Mora-dores, Sebastião Geraldo da Silva, o ponto de ônibus mais próximo fica a quase 1 km da localidade. “Esta-mos lutando há dez anos por essa causa. Os que ma-is usam ônibus no Rincão são os moradores da Zona Sul”, salienta.
Silva destaca que muitas famílias do bairro serão beneficia-das, já que muitas não possuem meio de transporte parti-cular. Ele acrescen-ta ainda que a pro-blemática poderia ser sanada também com a veiculação de microônibus na localidade.
O subprefeito, Jai-ro Celoy Custódio, informou que a dis-ponibilidade de es-tender o transporte à comunidade será analisada junto à empresa responsável.
Ele ressaltou ainda que o itinerário estipulado no início do mês para evitar a degradação das ruas está sendo cumprido pelos
ônibus. A alteração prevê que apenas microônibus cir-culem no Rincão, enquanto que os transporte de gran-de porte permaneçam na en-trada do Distrito. Mas, esta semana novas barricadas foram feitas como meio de protesto pela transição dos ônibus.
Custódio justificou que a ação é de moradores que são contrários também ao trá-fego de microônibus.