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sexta-feira, 15 de abril de 2011

POLÍTICA - Pizzetti comenta decepção em reunião sobre a BR-101

O encontro que deveria reunir responsáveis por todas as empreiteiras envolvidas na obra de duplicação da BR-101, recebeu apenas representantes que pouco acrescentaram à discussão.

(Divulgação)

As lideranças políticas do Sul de Santa Catarina, reunidas no Fórum Parlamentar Catarinense em Brasília, nesta terça-feira, dia 12, voltaram para a ca-sa insatisfeitas com a reunião sobre o andamento das obras da BR-101.
Segundo o ex-vereador de Içara e presidente da Marcha pela Duplicação da BR-101, Wagner Pereira Pizzetti, que estava presente no encontro, os líderes esperavam que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) apresentasse um cronograma com datas de início e término das o-bras, o que não aconteceu. Além disso, os principais envolvidos nas tratativas da reunião anterior, ocorrida em março, não compareceram no encontro.
“Fiquei aborrecido com o descaso do ministro dos Transportes e do superintendente do Dnit, João José dos Santos, que não compareceram no Fórum. Estavam lá diversas lideranças do Sul, entre deputados federais e estaduais, senadores, prefeitos, vereadores, e até o governador do Estado, Raimundo Colombo. Foi um desrespeito com a bancada de Santa Catarina e com a Região Sul”, reclamou Pizzetti.
A justificativa para a ausência do ministro foi um outro compromisso agen-dado. O superintendente do Dnit, responsável pelos trechos de Santa Catarina, comunicou que estava de férias, enviando o diretor geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, que apresentou à bancada catarinense números sobre as obras, que tem a conclusão do último lote de duplicação prevista para julho de 2012.
“O que o diretor geral do Dnit apresentou nós já estávamos cientes, pois fazemos vistoria nas obras regularmente”, observou o içarense presidente da Marcha pela Duplicação da BR-101.
Segundo Pizzetti, há três pontos que ainda não iniciaram e começam após a ordem de serviço ser expe-dida: a Ponte da Cabeçuda, em Laguna, que tem prazo para 36 meses; Morro do Formigão, com prazo de 24 meses; e Morro dos Cavalos, com prazo de 30 meses, sendo o mais polêmico, pois envolve a ocupação dos índios.
“O impasse maior está por conta do Dnit, porque os engenheiros responsáveis não estão fiscalizando da maneira como deveriam. Além de mal sinalizadas, as obras estão sem qualidade. Em Içara, já tiveram que refazer boa parte da pista”, falou Pizzetti.
O içarense conta que a entrada do município está abandonada. “Agora que eles começaram a arrumar a entrada de Içara, que está bastante feia. É uma imagem negativa para o município”, opinou.
Para Pizzetti o Dnit está “passando a mão na cabeça das empreiteiras”.
Há quase um mês, líderes políticos catarinenses estiveram no Ministério dos Transportes, em Bra-sília, para cobrar o andamento das obras da BR-101 trecho Sul.
Na ocasião, as lideranças apresentaram ao ministro Alfredo Nascimento e ao superintendente do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit), João José dos Santos, documentos e fotos sobre a situação dos trechos em que as obras estão paradas e com problemas de sinalização. O ministro solicitou que fossem encaminhados documentos aos políticos, pelo Dnit, informando a situação de cada lote, com dados completos do que foi executado, o que está pendente e os prazos.

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