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sexta-feira, 13 de maio de 2011

GERAL - Professores da rede estadual programam iniciar greve dia 18

Em içara, 13 instituições de ensino da rede estadual devem ficar sem aulas a partir do dia 18, caso o Governo não atenda as exigências da categoria, como o piso salarial de R$ 1.187 mil.

(Alex Cichella/Jornal Içarense)

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE-SC) decidiu em assembleia realizada quarta-feira, dia 11, em Florianópolis, que os professores da rede estadual de ensino entram em greve a partir da próxima quarta-feira, dia 18.
A assembleia reuniu cerca de 10 mil trabalhadores de todas as regiões do Estado, que pedem do Governo Raimundo Colombo u-ma proposta de aplicação efetiva do Piso Nacional em Santa Catarina.
Os professores da Região Carbonífera foram convocados para uma reunião com o comando de mobili-zação na tarde desta sexta-feira, dia 13, no Colegi-ão, em Criciúma.
“Vamos ter quatro dias de preparação para a greve. Sabemos que em algumas escolas teremos mais trabalho para convencer os professores. Mas, esta é u-ma greve de enfrenta-mento. Quem não estiver conosco, está contra nós”, ressaltou a coordenadora do SINTE de Criciúma, Cíntia dos Santos, que coordena também as escolas do município de Içara.
De acordo com Cíntia, a classe está ciente de que o momento é oportuno para a mobilização. “Ou fazemos a greve agora, ou não teremos mais uma oportunidade como esta. Os professores estão bastante en-gajados na causa”, diz.
A categoria encaminhou também aulas de 30 minutos nos dias 12 e 13 de maio (quinta-feira e sexta feira) e 16 e 17 de maio (segunda-feira e terça-feira).
Na Região Carbionífera, 40 mil estudantes ficarão sem aula caso o governo não ceda às pressões dos professores. Em Içara são 11 escolas, mais o Núcleo Avançado de Ensino Supletivo (Naes) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
A reivindicação do magistério, além da imple-mentação do Piso, inclui também a aprovação do Plano Nacional de Educação, a realização de concurso público para ingresso no magistério, o fim do processo de municipalização do Ensino Fundamental, a suspensão do processo de terceirização da merenda, a aprovação da Lei do ACT, melhorias estruturais nas escolas e valorização da escola pública.

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