Ao serem chamados para atender a um acidente entre um carro e uma motocicleta, na SC-444, os policiais rodoviários de Içara não imaginavam que o caso, simples à primeira vista, iria tão longe.
Ao encaminharem o motociclista G.P.P, 34 anos, ao hospital, perceberam que ele tinha problemas de audição e dicção. No entanto, na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não havia nenhuma observação em relação às deficiências. "Puxamos no sistema e a confirmação é de que a carteira era falsa. Ele mesmo depois confessou que havia comprado a carteira de uma outra pessoa no Balneário Rincão", afirmou o sargento Costa.
A falsificação foi notada principalmente pela ausência da marca d'água na carteira. Segundo o próprio condutor, esse falsificador seria natural do Rio Grande do Sul e a carteira já estaria sendo utilizada há cerca de quatro anos.
Como apresentava bastante dificuldade na fala, a mãe de G. precisou ajudá-lo durante o depoimento. O delegado André Milanese vai abrir inquérito policial para apurar os fatos e a CNH já foi encaminhada para perícia para ter mais detalhes.
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