A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Içara, (Escola Especial Sonho Dourado) através de recursos de pena alternativa liberados pelo Ministério Público, proporciona benefícios aos alunos.
Com auxílio do a verba e de outros colaboradores foi construída e passa pelos últimos reparos, um núcleo de atendimento clínico, onde serão realizados os trabalhos de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e de assistência social.
Foi instalada também uma sala de informática, na qual os alunos desenvolvem a digitação, aprendem a utilizar programas e a navegar na internet.
Para a professora de informática da entidade, Sinara Rodrigues, as aulas são importantes porque “estimulam o raciocínio rápido e lógico, exigem concentração e desenvolvem a coordenação motora”.
A presidente da entidade, Emília Valvassori, disse que todos os colaboradores são muito importantes para a manutenção estrutural e para o respectivo tratamento aos alunos.
Ela afirmou que a contribuição dos promotores vai além da liberação dos recursos, já que ajudam a esclarecer os direitos, considerando que os alunos enfrentam discriminação e dificuldades de acessibilidade. Em Içara, outras cinco instituições recebem recursos de pena alternativa.
Apesar dos avanços, as Apaes de Santa Catarina estão enfrentando a iminência de perder um convênio feito com o Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a diretora Clair Martinello Faracco, o risco se deu por incluir professores no convênio, o que seria uma falha. Ela acrescentou que a presidente estadual da entidade se reuniu essa semana com o ministro da saúde, José Gomes Temporão, para tentar garantir o benefício.
Em Içara são192 alunos matriculados, desde de menores de um ano aos 55. As turmas são divididas de acordo com a idade e a deficiência de cada aluno.
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