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quinta-feira, 24 de março de 2011

GERAL - Moradores do bairro 1º de Maio reivindicam abertura de rua

A segurança no bairro Primeiro de Maio está ameaçada devido a uma rua interditada; crianças dependem da via para acesso à escola; e secretário de Educação prometeu tomar providência.

(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

Uma rua aberta entre a Escola Angelo Zanellato e o Centro Comunitário do Bairro Primeiro de Maio es-tá causando dor de cabeça para a comunidade local. Isto por que a via, que deveria ser utilizada, está fechada.
A abertura da rua foi rei-vindicada para facilitar o tráfego no bairro e dar mais segurança às crianças que vão à escola.
O problema para a liberação da via seria a demora para se concretizar um acordo feito entre o proprietário da área e a Administração Municipal de Içara.
Segundo o presidente da associação de moradores do bairro, Fabiano Possa-mai Manarin, o dono do terreno e o prefeito Gentil da Luz concordaram, em reunião feita há um ano e meio, que seis metros da via seriam comprados pela Administração Municipal e os outros seis metros seriam cedidos pelo proprietário. Porém, de acordo com o secretário de Educação, Antônio de Mello, o acordo foi deixado de lado.
“A conversa não evolu-iu. O motivo eu não sei, pois não participei dos encontros feitos anteriormente”, explicou o secretário.
O prefeito Gentil Dory da Luz, que está em Brasília, informou que o acerto não foi levado à diante porque descobriram que, no mapa do loteamento, o local já a-parece como uma rua. “O local já é uma rua, ou seja, é do município, não podemos desapropriar, nem comprar”, esclareceu.
Sobre o fato de exigir a posse do terreno do morador, o prefeito disse que vai analisar com o setor de Planejamento quando voltar de viagem. “Não queremos o prejuízo do morador. Mas, se é uma necessidade urgente da comunidade, vamos ter que exigir”, destacou o chefe do Executivo.
A informação de que a á-rea já é de propriedade do município não foi citada pelo secretário de Educação, que disse que o terreno é particular.
Para resolver o impasse, o secretário comunicou que vai convocar uma reunião para a próxima semana com o prefeito, dono do terreno, moradores e pessoas ligadas à escola.
A ideia que será levada à apreciação dos participantes é a possibilidade de uma troca entre o morador e a Administração Municipal. “A prefeitura não tem recursos para comprar a área no terreno particular. Então, vamos propor uma permuta, cedendo uma área para a escola. A reunião será para saber se todos concordam com as condições ou se há outra proposta”, finaliza.

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