POLÍTICA - Wagner Pizzetti avalia reunião com ministro sobre a BR-101

O ex-vereador de Içara, Wagner Pizzetti, foi um dos idealizadores da Marcha pela Duplicação da BR-101 em 2004; que uniu 24 Câmaras de Vereadores entre Osório (RS) e Palhoça (SC).

(Divulgaçã)

O andamento das obras da BR-101 trecho Sul, que tem sido alvo de reclamações da população, pelo a-traso na conclusão, foi discutido no Ministério do Transporte na tarde da última quarta-feira, dia 16.
Mais de 30 lideranças ca-tarinenses, entre deputados federais, estaduais, senadores, prefeitos e vereadores participaram do encontro com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em Brasília.
Entre as lideranças estava o ex-vereador de Içara, Wagner Pizzetti, que atualmente é assessor parlamentar do deputado estadual Manoel Mota (PMDB).
Pizzetti, foi o único representante de Içara na reunião. Ele está diretamente envolvido com a causa da duplicação da BR-101. Pois, em 2004, idealizou e promoveu a Marcha pela Duplicação da BR-101, que percorreu 348 quilômetros em 24 dias, partindo de Osório (RS), com destino a Palhoça (SC). A marcha uniu 24 Câmaras de Vereadores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que fazem parte do trecho Sul da BR-101.
O ex-vereador conta que a reunião foi bastante proveitosa, pois foram “colocados frente à frente o superintendente do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit), João José dos Santos; o ministro Alfredo Nascimento; e lideranças políticas. Com isso, foi possível cobrar providências”, explica Pizzetti.
Ele participou do debate falando, além da lentidão da obra, sobre outros problemas. “Expliquei ao ministro e cobrei, também, a falta de sinalização nos trechos; a ondulação em algumas pistas, causando os chamados piscinões quando chove; e as rachaduras em alguns túneis e viadutos”, informa.
Durante o encontro, imagens aéreas atualizadas do trecho, entre fotos e vídeos, foram entregue ao ministro.
“O ministro concordou com as lideranças sobre o atraso da obra. Agora, ele solicitou que fossem encaminhados documentos aos políticos, pelo Dnit, informando a situação de cada lote, com dados completos do que foi executado, o que está pendente e os prazos”, comenta Pizzetti.
Com relação aos dois lotes mais atrasados (22 e 29), o superintendente do Dnit, João José dos Santos, disse que espera finalizar até 22 até outubro, mas colocou a chuva como um dos motivos para a demora.
O ministro pediu comprometimento para os prazos anunciados.
Uma reunião entre o Dnit, as lideranças do Estado e todas as empreitei-ras responsáveis pelos lotes pendentes ficou agen-dada para dia 12 de abril.