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segunda-feira, 4 de abril de 2011

VARIEDADES - Luz azul chama a atenção para o Dia Internacional do Autismo

A Associação de Pais e Amigos dos Autistas da Região Carbonífera (AMA/REC) convida a população para lembrar e apoiar os autistas e parentes no Dia Internacional do Autismo.

(Foto/Divulgação)

Neste sábado, dia 2 de abril, é celebrado o Dia In-ternacional do Autismo.
Para lembrar a data e promover a conscientiza-ção das pessoas acerca da doença, edifícios e monu-mentos históricos no mun-do inteiro serão ilumina-dos em azul, cor oficial do autismo.
Em Criciúma e Içara, a Associação de Pais e Ami-gos dos Autistas da Região Carbonífera (AMA/REC) estará conduzindo os tra-balhos e conta com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciú-ma, com parceria da Cele-sc; e da Cooperaliança, de Içara. “Este ano estamos com mais apoios e durante todo o sábado teremos luz azul na Catedral São José, Assembleia de Deus, e igre-jas dos bairros Próspera, Rio Maina; todas em Cri-ciúma. Em Içara, a Igreja Matriz São Donato tam-bém receberá a ilumina-ção”, conta a presidente da associação, Ivone Miranda.
De acordo com a presi-dente, o mais importante da ação é a divulgação do autismo, “para que os pais não se sintam tão abando-nados e incompreendidos devido ao problema”.
Para Ivone, o que a soci-edade tem feito com os au-tistas é um crime. “As pes-soas se afastam deles, têm preconceito, criticam os pa-is por acharem que não dão educação. Enfim, a falta de informação da sociedade acentua a autipia. Por isso, estamos na luta a favor dos autistas”, ressalta a presi-dente da AMA/REC.
Neste sábado, das 10h às 12h, na praça da Catedral São José, universitários e profissionais da AMA es-tarão distribuindo folders com informações sobre a doença.
“As pessoas interessa-das em fazer perguntas po-dem se dirigir ao local, que estaremos à disposição”, convida Ivone.
Segundo a presidente, são 70 milhões de autistas no mundo e dois milhões no Brasil. “Quando a AMA começou a atender eram se-te alunos. Posteriormente, fizemos uma pesquisa em toda AMREC e encon-tramos 32 casos, todos jo-vens. Hoje, a entidade aten-de 65 alunos, sendo que, ultimamente, os que mais procuram estão entre seis e 13 anos de idade”.
Ivone explica que o au-tismo está superando em números até mesmo doen-ças como a AIDS e o diabe-tes. “Os autistas vêm o mundo de uma forma di-ferente. Quando não enten-dem o que está acontecen-do ao redor, costumam se rebelar e partir para agres-são. Mas, estas agressões não são conscientes. O au-tista é uma eterna criança, inocente e pura”, diz.
A presidente, que tem um filho autista, diz que os alu-nos pedem muito pouco, a-penas querem ter as neces-sidades saciadas.
“Eles sofrem calados. Se dermos comida, eles co-mem. Se não dermos, não comem. São totalmente dependentes de nós e nós somos responsáveis por eles”, enfatiza Ivone.

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