Os servidores do Samae comunicaram, através do sindicato, que podem paralisar as atividades a qualquer momento, eles querem um Plano de Carreira; o Samae não reconhece o estado de greve.
(Divulgação)
Após reuniões e pressão junto à direção do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Içara, para a implantação do Plano de Carreira, os 27 funcionários efetivos entraram em estado de greve a partir desta quarta-feira, dia 10. Caso não haja acordo entre a autarquia e os servidores, os trabalhos po-dem ser paralisados a qualquer momento.
A decisão foi aprovada em reunião realizada na noite de terça-feira, dia 9, entre trabalhadores e direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Içara (Sindserpi).
“O Plano de Carreira é um direito e garantia para esses servidores. Vamos manter nossa posição e lutar por essa conquista”, disse a presidente do sindicato, Vera Regina Vieira.
Ainda de acordo com a presidente, na manhã desta quarta-feira a direção do Samae chamou o sindicato e pediu prazo até sexta-feira para viabilizar nova proposta.
O Sindserpi está negociando com a autarquia desde 2006, quando ela foi implantada, e esta foi a principal reivindicação das Cláusulas Sociais da Convenção Coletiva, negociada em maio desse ano.
Em 2010, o prefeito Gentil da Luz prometeu protocolar o Projeto de Lei na Câmara de Vereadores, com melhorias em relação ao plano dos servidores da prefeitura, mantendo o regime celetista do Samae.
Segundo Vera, antes do envio observaram que o projeto poderia ter implicações jurídicas por ser cele-tista, enquanto o da prefeitura é estatutário e, nesse caso, seria necessário a administração pública ou Sa-mae fazer consulta no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Vera afirmou que o Samae não deu resposta e o sindicato formou uma comissão com servidores para cobrar uma posição.
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