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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

POLÍCIA - Policia Civil e Militar de Içara sofrem por falta de efetivos

Reunião sobre a segurança de Içara revela que Policia Civil e Militar do município sofrem por falta de efetivos, e a Administração Municiapal ficou de requisitar um relatório ás polícias.

(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

Visando o aumento efe-tivo da estrutura de policia-mento de Içara a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade reuniu na tarde desta sexta-feira, 14, entidades do comércio, A-dministração Municipal, bem como o prefeito Gentil da Luz e o vice José Zanolli, Polícias Civil e Militar, Conseg, entre outros repre-sentantes importantes das comunidades, para discu-tir a segurança na cidade.
De acordo com o tenente-coronel Cosme Manique Barreto, o problema de Iça-ra é a falta de efetivos, pois o município atende cerca de 30 mil residências com apenas três viaturas. A Po-lícia Militar (PM) da cida-de, por exemplo, trabalha com 60 policiais militares, sendo eles, cabos e solda-dos, seis sargentos e cinco oficiais.
”É difícil cobrir tudo com apenas três viaturas de policiais, Içara necessita de no mínimo mais oito ofi-ciais”, relata, e ainda acres-centa que a cidade até se-tembro irá receber mais 10 policiais, mas que vai aten-der pelo menos sete muni-cípios. “Dois já estão pro-metidos para Orleans, se vierem cinco para Içara, se-rá muito” ironiza.
O delegado de Içara, Ra-fael Marin Iasco, explica que a condição da Polícia Civil (PC) do município também não é das melho-res. “A situação da PC é péssima. Temos 18 polici-ais, todos trabalham na á-rea burocrática e adminis-trativa da delegacia, e não se tem um policial civil pa-ra fazer investigações” re-trata. Segundo ele, que está aqui há mais de três anos, a falta de efetivo para a área investigativa é habitual.
A situação do prédio da delegacia de Içara também é terrível. ”Não se tem lu-gar para sentar para fazer Boletim de Ocorrência (BO), não tem efetivos, os coletes que temos estão to-dos vencidos, e nosso ar-mamento é antigo” revela Iasco. Apesar das más con-dições que se encontram, afirma que Içara, um muni-cípio com 60 mil habitan-tes, comparada em nível es-tadual a criminalidade es-tá dentro do normal.
O delegado Fernando de Faveri mostrou índices de crimes de Içara, que são procedidos e investigados apenas pelos dois manda-tários. “Ao todo, só neste ano, foram 393 procedi-mentos, em uma demanda de 3.720 ocorrências regis-tradas”, explica.
Os oficiais da PC compa-raram a localidade içaren-se com a cidade de Araran-guá, que possui aproxima-damente o mesmo índice de população de Içara, com o dobro de policiamento .
“Precisamos no mínimo de mais um delegado, dois escrivãos, e seis agentes po-liciais”, salienta De Faveri.
A falta de aspirantes é grande, mais de mil polici-ais se aposentam todos os anos, e em Santa Catarina, faltam, aproximadamente, 5 mil nas ruas. A região a-brirá um curso de formação para PC em breve, mas que leva pelo menos quatro me-ses para ser concluído.
Na ocasião foi decidido que será formada uma co-mitiva entre todas as enti-dades içarenses e os que es-tavam presentes, represen-tando o município para fa-zer pedidos ao secretário de Segurança Pública e do Cidadão de Santa Catari-na, César Augusto Grubba, e ao vice-governador Edu-ardo Pinho Moreira, para o cumprimento de mais e-fetividade e estruturas tan-to no policiamento Militar quanto no Civil, e de câ-meras de segurança.

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