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terça-feira, 30 de agosto de 2011

POLÍTICA - Vereadores içarenses aprovam requerimento para criar CPI

Durante manifesto do Movimento Içarense pela Vida (MIV), os vereadores da Câmara Municipal de Içara aprovaram requerimento criando Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Bruna Borges/Jornal Içarense)

Os sete vereadores da Câmara Municipal de Içara, que não são acusados de envolvimento no escândalo das cédulas marca-das, aprovaram na sessão legislativa desta segunda-feira, dia 29, o requerimento para constituição da Co-missão Parlamentar de Inquérito (CPI), que vai investigar a quebra de decoro dos vereadores afastados pela Justiça: Darlan Biten-court Carpes (PP), Acirton Costa (PMDB) e Itamar da Silva (PP).
A aprovação foi presenciada por militantes do Movimento Içarense pela Vida (MIV) que lotaram a sede do Legislativo em protesto.
A CPI vai ser composta por cinco vereadores: presidente Jurê Carlos Bortolon (PMDB), secretário Diego Vittorassi (PDT), relator Osmar Manoel dos Santos, o Marzinho (PP), e membros Neuzi Berto Silveira (DEM) e André Mazzuchello Ju-coski, o Polakinho (PSDB).
Antes do início da sessão, o movimento colocou um carro de som em frente à Câmara, com o qual propagaram o áudio dos grampos telefônicos feitos aos envolvidos, incluindo o presidente da Cooperaliança, Pedro Deonízio Gabriel.
“Hoje está sendo aprovada a CPI que vocês tanto reivindicaram. Que ela não se-ja feita de forma ‘atropelada’. Mas, que seja um negócio sério”, opinou o vereador Diego Vittorassi (PDT).
Segundo Marzinho, a CPI não foi aberta por causa de “pressão”. “Não vamos a-brir por pressão. Mas, sim, por que nos reunimos e decidimos que é a coisa certa a fazer”, declarou.
O presidente do Legis-lativo, Polakinho, explicou que o requerimento não foi à votação na sessão passada por que precisava de quatro assinaturas e seis votos, sendo que naquele momento não havia quórum.
Durante o Horário Político, o vereador Joaci Domingos Pereira, o Boca (PP), acabou cometendo uma gafe, ao se referir ao patrocínio da empresa Rio Deserto a determinado campeonato esportivo. “Não é só nós. Tem várias pessoas se aproveitando da Rio Deserto”, disse, arrancando risadas até de outros vereadores.
Para o início dos trabalhos da CPI, é preciso que o presidente da Câmara baixe o ato administrativo, o que leva dez dias. “Vamos encarar a CPI com a maior tran-quilidade. Não vamos aceitar atos politiqueiros. Não adianta A ou B vir querer influenciar”, enfatizou o presidente da comissão, Jurê Carlos Botolon. Segundo Bortolon, os três vereadores afastados serão ouvidos pela CPI e ainda ou-tras pessoas, caso seja necessário.
Para um dos integrantes do MIV, Renato Brígido, o momento agora é de cobrar resultados. “Vamos aguardar o trabalho deles e, se houverem mais pessoas envolvidas, que também sejam punidas. Agora vamos cobrar”, enfatizou.
O MIV colocou um carro de som em frente a Câmara com as gravações dos envolvidos na CPI.

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