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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Política: Juiz ouve doze testemunhas do caso das cédulas marcadas

A ação penal que tramita na 2ª Vara da Comarca de Içara, sobre o caso das cédulas marcadas na Câmara de Vereadores na votação do Projetos da APA, teve nova audiência nesta quarta.
BRUNA BORGES/JI
Em audiência sobre o caso das cédulas marcadas, ocorrida nesta quarta-feira, 21, na 2ª Vara da Comarca de Içara, o juiz Sérgio Renato Domingos ouviu 12 e dispensou nove das 21 testemunhas que haviam sido convocadas para prestar esclarecimentos. O julgamento do caso, entretanto, será feito posteriormente, em gabinete. Sem previsão de prazo para ser realizado. Com is-so, a decisão pode não ficar a cargo do atual juiz, pois o mesmo será transferido para outra comarca até o final da semana, devido à ascensão na carreira. Um novo magistrado deve assumir o caso.
O processo refere-se à ação penal que acusa de constrangimento ilegal, falsificação de documento público, prevaricação e advocacia administrativa os vereadores Acirton Costa (PMDB), Darlan Bitencourt Carpes (PP), Itamar da Silva (PP), e o presidente da Cooperaliança, Pedro Deonízio Gabriel (PP).
Costa e Silva, porém, já estão fora do processo, pois aceitaram, no dia 15 de agosto, um acordo de transação penal, u-ma vez que o crime a eles direcionado é tido co-mo de menor potencial ofensivo.
Foram ouvidos no início da tarde desta quarta-feira os integrantes do Movimento Içarense pela Vida (MIV) Gilmar Bonifácio e Renato Brígido. Os depoimentos seguiram com o delegado Airton Ferreira, do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Criciúma; além de mais dois policiais; o vereador André Mazzuchello Jucoski, o Polakinho (PSDB); o diretor ge-ral da Câmara Paulo César Crescêncio; a assessora parlamentar Maricelda Casa-grande Bitencourt; o integrante do Conselho Fiscal da Cooperaliança, Gilson Possamai; e ainda da cooperativa, Tarcísio Lima. Os acusados, Carpes e Gabriel, ficaram durante toda a tarde dentro da sala de audiência, acompanhando a oitiva das testemunhas. Mas, não puderam se manifestar. Foi a partir das 17h30min que os dois começaram a ser interrogados. O primeiro a ser ouvido foi Carpes. Em seguida, Gabriel, que havia se retirado no momento em que o vereador começou a depor.
Foram dispensados pelos advogados de defesa e pelo juiz, no decorrer da tarde, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Içara, José Dionísio Cardoso; o vereador Diego Vittorassi (PDT); o técnico legislativo Gildo Teixeira Brígido; e as testemunhas da Cooperaliança, Juscelino Dagostim, Severiano Antônio Valentim, Everaldo Rosso, Edison José Adriano, Antônio Mendes (Marreco) e Janaina Monaretto.
De acordo com Gabriel, a audiência foi bastante tranquila. Com a mesma opinião, a assessora parlamentar do PP revelou que o promotor a interrogou sobre o procedimento da fraude. “Ele perguntou se eu levei as cédulas para a cooperativa. Eu disse que não”, afirmou Maricelda.
Acompanharam a audiência, no Fórum de Içara, o promotor Henrique da Rosa Ziesemer e os advogados de defesa, Ivo Carminati, Leandro Alfredo da Rosa e Alessandro Abreu.
Após o juiz fazer a instrução criminal, com inquirição de testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa; os advogados de defesa pediram o retorno de Carpes e Gabriel aos cargos de presidente do Legislativo e da Cooperaliança, respectivamente. O pedido vai ser analisado.


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