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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Polícia: Mais registros de BOs por discussão política

Os casos de violência envolvendo cabos eleitorais e candidatos políticos chegam ao ápice em Içara. Há 17 dias das eleições, as denúncias de vandalismo e atentados são cada vez mais freqüentes.
Nesta quarta-feira Adão Magé denunciou uma agressão que teria sofrido injustamente na noite de terça-feira, no Balneário Rincão. Conforme o Boletim de Ocorrência n° 3572, registrado na Polícia Civil, ele levou pauladas nas mãos e na perna direita. Além disso, teve o Del Rey de placas LZX 8255, de Içara, depredado pelo mesmo pedaço de pau, usado para atacá-lo.
De acordo com Magé, o carro, estava estacionado em frente ao mercado Alves, no Balneário Rincão, enquanto ele participava de uma pequena carreata em apoio ao PP. Em declarações à Polícia Civil, disse que o agressor foi Maurici Batista, simpatizante do PMDB. "Ele veio para ci-ma de mim, junto de outras pessoas e me atacou", afirma.
Mas esta é apenas uma das versões do fato.
A versão do outro lado
Do outro lado, Batista afirma que Magé estava bêbado e invadiu a calçada, onde estavam vários pedestres e até um adolescente, que quase foram atropelados em frente a diretório do PMDB, no Rincão. "Na verdade, ele é meu primo e tentei protegê-lo, mas estava muito alterado, sendo que chegou a quebrar o vidro do carro, ao tentar me agredir. Quando ele saiu do lo-cal o carro dele estava em perfeitas condições. Mas se o carro dele foi destruído não foi por nós e sim pelo pes-soal do PP, pois é de praxe se fazer de vítima", finalizou Batista que também registrou no Boletim de Ocorrência, n° 765, acusando o funcionário da prefeitura Ayjalan Dionísio por agressão.
Além dele, Claudecir Serafim Püntel, Rosane Matos Pereira e Maria de Fátima Tomé Paulo, com os BOs números 767 e 768 confirmaram a versão de Batista. "Meu filho, de 13 anos, quase foi atingido", afirmou Claudecir.
A Polícia Militar esteve no local mas Adão Já havia saido.
Conforme informações da Polícia Civil, as investigações estão sendo feitas para saber quem está falando a verdade.

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