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sábado, 18 de abril de 2009

COLUNISTA - Viviane MARAGNO: Dores não tratadas podem causar depressão e transtornos de ansiedade

Pessoas com esses sintomas, o tratamento deve ser multidisciplinar com total acompanhamento.

Novidades no tratamentos das dores crônicas e agudas foram o tema do encontro “Novas Perspectivas no Diagnóstico, Pesquisa e Tratamento da Dor”, que aconteceu no Rio de Janeiro esta semana. O Ministério da Saúde estima que até 60% dos brasileiros sofram com algum tipo de dor crônica, sendo as mais comuns a dores de cabeça e a dor nas costas, e são poucas as que buscam tratamento correto para seu caso.

Para o neurocirurgião Alexandre Amaral, do Hospital dos Servidores do Estado e professor da Universidade de São Paulo, que mediou o encontro, quem trata a dor deve buscar uma equipe multidisciplinar, que inclui neurologista, psicólogo, fisioterapeuta e até mesmo acupunturista.

As novidades mais promissoras do momento, segundo Amaral, são os marcapassos que atuam no sistema nervoso central e diminuem as sensações dolorosas. Porém, ele afirma que de nada adianta tratar o quadro sem fazer algumas mudanças no estilo de vida. -“Toda dor é sinal de alerta. Sem a dor no coração, a pessoa não saberia que está tendo um infarto. Só que, por hábito, muitas vezes preferimos tomar um analgésico a descobrir a causa daquela dor. Muitos remédios mascaram os sintomas e tornam uma dor aguda em crônica. Além disso, este tipo de medicamento pode esconder os sintomas de uma doença mais séria que pode levar à morte. O diagnóstico e o tratamento correto aumentam as chances de cura, melhoram a qualidade de vida do paciente e diminuem o tempo de sofrimento de forma mais rápida e eficaz”, avalia Amaral.

Alguns tipos de dor podem ser prevenidos com simples mudanças no dia-a-dia. Prestar atenção na postura ao longo do dia, principalmente em atividades repetitivas, é essencial. Outra medida preventiva eficaz é praticar exercícios físicos. “O corpo foi feito para ficar em movimento. Quem sofre de dor crônica, por exemplo, deve passar por uma reabilitação, não ficar em repouso absoluto. Além disso, o exercício deixa o corpo mais resistente para enfrentar e se recuperar de períodos de dor”, completa.

A dor, se não tratada, pode causar outros problemas de saúde, entre eles a depressão e os transtornos de ansiedade. “O paciente com dor crônica dorme mal, fica irritado, perde a motivação e pode acabar ficando recluso. Por isso, toda dor deve ser tratada logo no início”, afirma o neurocirurgião Alexandre Amaral.

Vitamina D pode prevenir fraturas em idosos.

Suplementos de vitamina D podem ajudar na prevenção de fraturas em pessoas acima de 65 anos, desde que tomem o suficiente da variedade correta. Uma nova revisão de ensaios clínicos parece demonstrar um forte efeito da vitamina D, dependendo da dose, em reduzir o risco de fraturas não-vertebrais em idosos. A vitamina D em uma dose alta o bastante não é benéfica apenas para a população idosa mais fragilizada, mas também funciona naqueles que ainda vivem em casa e são capazes de cuidar de si mesmos, afirmam os pesquisadores, escrevendo na edição de 23 de março do periódico The Archives of Internal Medicine, analisaram 12 testes aleatórios que, juntos, incluíram mais de 65 mil indivíduos. Doses menores que 400 unidades internacionais diárias não tiveram efeito perceptível, mas para doses maiores que essa os dados levantados mostraram uma redução de 20% no risco para todas as fraturas não-vertebrais e de 18% para quadris quebrados.

O tipo de vitamina D fez diferença. O efeito da vitamina D3 foi significativo, com uma redução de 23% no risco, mas não houve redução importante com a vitamina D2.

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