A Gripe Espanhola, entre 1918 e 1919, matou entre 50 a 100 milhões de pessoas em menos de 2 anos. A epidemia de Gripe Espanhola matou mais pessoas do que Hitler, armas nucleares e todos os terroristas da história somados.
No Rio de Janeiro, morreram 17 mil pessoas em dois meses. Os familiares, desesperados, jogavam os mortos na rua com medo de contrair a doença.
A influenza espanhola era mais severa que a gripe comum, mas tinha os mesmos sintomas iniciais como garganta dolorida, dor de cabeça e febre. Mas comumente em muitos pacientes a doença progredia para algo muito pior do que espirros.
Calafrios intensos e fadiga vinham acompanhados de fluido nos pulmões. Se a gripe passava do estágio de pequena inconveniência geralmente a pessoa já estava pré-destinada a morrer. Mesmo hoje não há cura para o vírus Influenza. Tudo o que os médicos podiam fazer na época era deixar os pacientes o mais confortáveis possível.
A cor azulada na pele dos doentes evoluía para marrom ou roxo e os pés ficavam pretos. Os “sortudos” se afogavam com o fluído nos pulmões. Os outros desenvolviam pneumonia bacteriana e agonizavam de uma infecção secundária. Como os antibióticos ainda não haviam sido inventados essa doença também não podia ser tratada.
Felizmente hoje temos como combater a pneumonia decorrente da gripe suína, o que aumenta muito as chances de sobrevivência à infecção.
Fonte: HipeScience
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