Um assunto que está na boca do povo, principalmente dos políticos, é a possível gestão compartilhada entre o Samae (Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto) e a Casan (Companhia Catarinense de Saneamento).
Um dos críticos é o ex-gerente operacional do Samae, Pedro Neves Marques, que entende que a gestão compartilhada, neste momento, não é bom negócio para Içara. “O Samae conseguiu R$ 10 milhões de recurso do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), tem mais R$ 2 milhões em caixa, conforme o presidente José Zanolli. E presumo, que em dois anos a entidade pública consiga guardar mais R$ 5 milhões, totali-zando R$ 17 milhões, que é aproximado 80% do valor do saneamento básico (esgoto) de Içara, orçado em R$ 20 milhões, por técnicos do Samae”, comenta.
Ele acrescenta, caso a Casan retorne para Içara o consumidor deverá pagar taxa de R$ 24,60 ao invés de R$ 19,30, paga hoje pelos habitantes de Criciúma. “Além disso, o içarense vai pagar três taxas, a de água, a de coleta de lixo e a de esgoto, o que vai ser muito oneroso para o consumidor”, finalizou.
O presidente do Samae, José Zanolli, explica que cada órgão cobra um valor diferente pelos serviços oferecidos. Ele também afirmou que em qualquer obra executada, os valores serão cobrados da população, como acontece em todos os estados brasileiros.
Entretanto, os valores que serão pagos pelas melhorias ainda estão em processo de definição.
Já em relação as vantagens que a gestão compartilhada trará à população içarense, o presidente declarou que a pergunta seria mais conveniente a ser feita ao prefeito de Içara, Gentil Dory da Luz.
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