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quinta-feira, 1 de julho de 2010

COLUNISTA - Maso Nyetto


“Como é fácil manipular as coisas na frente de um microfone”. Vereador Jurê Carlos Bortolon (PMDB) , se referindo ao vereador Osmar Manoel dos Santos (PP), que fez menção de defender o presidente do PP, Arnaldo Lodetti Júnior, citado por Jurê como o emissário da empresa para cobrar a dívida.

Presidente da Casan
Valmor de Luca mostrou destempero ao se retirar da Audiência Pública nesta quarta-feira, após ser vaiado por funcionários do Samae, quando foi chamado para compor a mesa
Ele foi convidado para expor qual seria o benefício de Içara no caso da gestão compartilhada, mas mostrou-se uma pessoa temperamental. Algumas pessoas tentaram convencê-lo a voltar, mas em vão.
De Luca perdeu espaço no município e o reflexo disso vai ser na votação da esposa dele, Ada Faraco de Luca, candidata à deputada estadual.
Também não entendi o motivo da Audiência Pública se a data para firmar convênio já estava esgotada devido o ano eleitoral. Foi apenas despesas para a Câmara de Vereadores de Içara. Quer dizer, do dinheiro público.

Vereador
Joaci Domingos Pereira, o Boca, elogiou o prefeito em exercício, José Zanolli, mas criticou a falta de areão nas estradas.

Se não tem areão
nas estradas onde está estocado o material.
Quem tiver pista do material entre em contato com a Secretaria de Obras.

Espaço Livre
“Estou no serviço público desde 1967 e participo da política e dos movimentos sociais desde 1963. Passei pela ditadura e lá, sim, não nos era dado o direito à palavra viva. Precisávamos nos refugiar em grêmios, jornais clandestinos e falar por metáforas. Com a luta de muitos, chegamos à democracia...
Mas ontem, em pleno governo democrático, vi o povo proibido de falar em audiência pública - aconteceu na audiência pública da Câmara de Vereadores de Içara, para tratar da Gestão Compartilhada Samae-Casan.
O intermediador, solenemente, anunciou que “as autoridades da mesa, todas falariam e que o povo deveria ouvir a todos e, depois, ao final, escrever eventuais perguntas em uma folha e encaminhá-las à mesa.” E complementou: “as perguntas serão analisadas pela mesa e se alguma delas for julgada ofensiva não será lida ou respondida”. Pois, pasmem! Foi assim que audiência pública foi conduzida. Os vereadores se empossaram (apossaram da mesa) com poderes de esclarecer, julgar e, até “condenar” as perguntas inoportunas.
Na era da cidadania brasileira eu só tenho visto disso em Içara. Talvez a Câmara de Vereadores se espelhe em seu prefeito que faz a “Mesa do Prefeito”, convida as pessoas, mas só ele tem direito a fala, seu povo não. Tomara, que no futuro município do Balneário Rincão isso nunca aconteça...pois é lá que eu moro”. Maria Aparecida Luciano - Bancária aposentada, Psicopedagoga e atuante na organização social dos pescadores e pescadoras.
Sem comentários, o espaço está aberto a réplica.
Até a amanhã.

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