
Em reunião, o presidente do Sindicato dos Mineradores de Criciúma e Região e vereador de Criciúma, Ivan Roberto Westphal, o Camisa, expôs que a decisão pela interdição dos serviços foi motivada por razões políticas, já que nenhuma irregularidade fora apresentada em estudos de impacto ambiental realizados anteriormente pela Fundação do Meio Ambiente (FATMA).
“No nosso entendimento o impasse já estava superado, porque todas requisições ambientais estão sendo cumpridas. O que houve foi uma ação política, movida por alguém que tem posição clara contra o funcionamento da mina. Existem outros empreendimentos em Içara que apresentam os mesmos problemas, mas recebem tratamento diferenciado da fundação”, ressalta.
Compartilhando da mesma opinião, o presidente da Federação dos Mineiros, Genoir dos Santos, declarou que “o que classificaram como nascente é uma vala para escoamento da água”, acrescentando que a Fundai não estabeleceu nenhuma exigência à empresa.
Zanolli respondeu aos presentes que “exige dos secretários do município que sigam as leis”, e anunciou também que a decisão já foi encaminhada ao Ministério Público, o que provocou a manifestação dos trabalhadores. Durante a tarde, o prefeito solicitou que fosse formada uma comissão de cinco componentes.
O presidente da Fundai, Geraldo Baldissera, o qual não compareceu à prefeitura, declarou que exerceu a função do órgão ao fiscalizar o funcionamento das empresas. “A discussão agora é na Justiça”, finalizou.
Após acionamento da polícia, no final da tarde, a comissão se reuniu com o prefeito, José Zanolli, o procurador municipal, Walterney Réus e um promotor na busca de uma solução.
Até o fechamento da edição Zanolli não repassou nenhuma informação sobre o embargo.
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