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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

COLUNISTA - Viviane Maragno


Otoplastia (2)

A otoplastia é a cirurgia para correção de deformidades na orelha externa. Podem ser anomalias do crescimento, deformidades adquiridas por trauma ou outras doenças. A deformidade mais conhecida é a orelha em abdução ou "orelha-de-abano".
Como se trata?
Como em toda a cirurgia estética a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por autoindicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso e mostrar que este é um tratamento médico, com todas as suas características (limitações, riscos).
Apesar de na maioria das vezes serem crianças, a queixa dos pais, isoladamente, não é suficiente para indicar o tratamento. É indispensável algum indício de desconforto do paciente com a deformidade. Obviamente não devemos esperar que problemas de integração social tenham se instalado para indicarmos a correção. Geralmente este fato não ocorre antes dos 5-6 anos de idade. Apesar da cirurgia poder ser efetuada em crianças, o tratamento na idade adulta é também bastante comum. Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para submeter-se a um procedimento anestésico e cirúrgico. A otoplastia normalmente é realizada para aproximar a orelha da cabeça, corrigir a forma e o "desenho".
O tratamento cirúrgico é feito através de um corte internos na pele atrás da orelha. A pele é descolada da cartilagem e esta é tratada e fixada na nova posição com pontos internos, que não precisam ser removidos. A anestesia pode ser local, com um anestesista propiciando uma sedação, ou geral. Esta cirurgia é normalmente realizada em caráter ambulatorial (alta hospitalar algumas horas após a recuperação da anestesia). O paciente fica com um curativo, gazes e atadura (como um capacete) por um a dois dias.
Os cuidados pósoperatórios variarão segundo a magnitude dos procedimentos efetuados. Sempre haverá um inchaço, maior nos primeiros dois dias, que gradativamente vai diminuindo. Os pontos externos são retirados entre 6-8 dias e em geral este é o tempo suficiente para o paciente retornar às atividades sociais e laborais. É importante ressaltar que as alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem por mais algum tempo. P

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