(Alex Cichella/Jornal Içarense)
Os atos de vandalismo deram dor de cabeça na Po-lícia Civil (PC) de Içara nesta sexta-feira dia 10, já que mais dois casos de estrago ao patrimônio público foram registrados na cidade.
O primeiro a ser registrado na polícia foi a depredação aos carros da empresa de Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SA-MAE). Logo cedo, outra ocorrência foi anotada na Escola Ângelo Zanellato.
O fato no Samae, ocorreu por volta das 21h, de quinta-feira, quando os veículos, um Fiat Palio e duas Fiat Strada, foram sujos por colas e tubos de óleo. Sacos de cimento também foram abertos e jogados pelo pátio da emprea pública.
Os funcionários estiveram na Delegacia de Polícia Civil para registrar o boletim de ocorrência, mas não havia ninguém, no local. Já que o único plantonista estava atendendo a uma outra ocorrência.
Ainda não há suspeitos, e caso houver ligação entre o caso dos carros da su-bprefeitura, que também foram depredados, a polícia do Balneário Rincão participará das investigações. “Não temos suspeitos, mas caso houver a ligação com o ato do Rincão, encaminharemos o caso aos investigadores de lá, para que possam fazer uma análise mais profunda do fato”, concluiu o delegado Fernando de Fáveri.
O segundo caso a ser apontado pela PC foi na Escola Ângelo Zanellato, no bairro Primeiro de Ma-io. Os vândalos arrombaram a porta da biblioteca e da sala de educação física, danificando, além de livros, um amplificador, impressoras, computadores e equipamentos de aula.
Dalva de Mello Martig-nago, diretora do estabelecimento de ensino, conta que algo deve ter interrompido a ação dos vândalos. “Eles quebraram tudo que era eletrônico, e defecaram na frente de algumas salas. Alguma ação interrompeu o ato, pois uma tesoura estava na rede da trave da quadra, e parecia que seria usada para algo”, afirmou a diretora.
As salas invadidas são as únicas que não possuem alarmes, isso deve ter cooperado com a ação dos marginais.
O secretário de educação, Antônio de Mello, foi chamado para analisar o estrago. A Polícia Civil também esteve no local.
Outros dois atos de vandalismo são investigados pela polícia e podem ter ligação. O primeiro aconteceu na subprefeitura do Balneário Rincão e o segundo na Samae em Içara.
As sequências de crimes já trouxeram a cidade um prejuízo que ultrapassa R$ 18 mil aos cofres públicos de Içara.
A principal suspeita da Polícia Civil é que todos os casos tenham uma ligação. Nunca na história criminal de Içara tantos atos de vandalismo haviam sido re-gistrados pelos órgãos de segurança. Em cerca de uma semana os ataques foram constantes seguindo apenas um padrão, órgão públicos ligados a Prefeitura Municipal de Içara.
O primeiro deles aconteceu na madrugada de quinta, quando três carros da Subprefeitura foram totalmente depredados. O caso está sendo investigado pela PC do Rincão, mas como parecem ter a mesma ligação os investigadores irão trabalhar juntos.
Fernando de Fáveri confirmou que ainda não a suspeitos dos crimes, e que “nas três ocorrências nada foi levado, demonstrando ser um ato de vingança”.
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