A perícia exigida para que uma das testemunhas pudesse ir a Juízo antes do dia 9 de agosto não será mais feita, pois demorou muito a ser agendada e a audiência já acontece na próxima semana.
(Arquivo/Jornal Içarense)
Testemunhas envolvidas na Ação de Impugna-ção de Mandato Eletivo (AIME), que a coligação “Por Uma Içara Mais Forte” (PP/PT/PTB/PSDB) moveu contra o prefeito Gentil Dory da Luz (PMD B) e o vice José Zanolli (DEM), em 2009, se-rão intimadas durante esta semana para a audiência que está marcada para o dia 9, no Fórum de Içara.
Após o desembargador do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC) ter aceito o agravo de instrumento interposto pela defesa da Coligação Por Uma Içara Mais Humana, que inclui, além do PMDB, mais 11 siglas, o juiz da 2ª Vara da Comarca de Içara, Sérgio Renato Domingos, teve de reformular sua decisão sobre a convocação de Gilmar Celoy Custódio para depor. O juiz, depois de averiguar que Custódio, contador da campanha eleitoral, estava trabalhando normalmente em seu escritório, determinou que a testemunha fosse depor no dia 31 de maio. Mas, Custódio havia apresentado atestado médico, ou seja, segundo o desembargador do TRE/SC, o atestado só poderia ser contestado com uma perícia médica.
Então, a audiência do dia 31 foi cancelada, ficando em aberto uma nova data após a realização da perícia.
De acordo com o advogado do PMDB e consultor jurídico da Administração Municipal, Joel Antônio Casagrande, a perícia não deve mais ser feita, pelo menos no momento, pois, com a demora do TRE/SC em disponibilizar um médico, o objetivo do juiz, de ouvir a testemunhas antes do dia 9, não seria satisfeito. “Nós presumimos que o juiz tenha suspendido a perícia devido a demora do TRE/SC em conceder um médico. A intenção do juiz era agilizar o processo. Como a data da audiência já está próxima, dia 9, e o atestado tem data até dia 5, a perícia não ia ser realizada a tempo”, explicou Casagrande.
O depoimento de Custódio é importante porque pode descaracterizar a alegação de “caixa 2” , feita pela coligação do PP.
Devem ir a Juízo também no dia 9 as outras duas testemunhas: Deobaldo Pa-checo, o Bado, coordenador da campanha eleitoral; e o ex-secretário de Assistência Social, Adair Benjamin de Souza, o China, que em declaração a Rádio Difusora afirmou que as informações que tem são suficientes para uma grande decisão do juiz.
A audiência já havia si-do adiada por quatro vezes. O processo possui 22 volumes, cerca de seis mil folhas, o que faz com que a ação demore mais para ser julgada.
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