O aumento dos salários dos conselheiros da Cooperaliança e a possível criação de uma gerência no Balneário Rincão deve ser revista em uma reunião extraordinária com os associados.
Fiscalizar todas as ações desempenhadas na empresa, analisar os pedidos e votar se for necessário em reunião realizada todos os meses com os membros da Cooperaliança são as funções do Conselho Fiscal. Por estas funções os 17 conselheiros, entre efetivos, suplentes e delegados, recebiam um salário no valor de R$ 415. Quando este conselho precisava realizar reuniões (se algum assunto foge de pauta) os conselheiros recebiam 20% de acréscimo do valor total da cédula, recebendo a cifra de R$ 483.
Contudo na Assembléia Geral da Cooperaliança, que ocorreu no último final de semana, foi votado e decidido que essas remunerações aumentariam para R$ 950 mensais. A proposta foi da diretoria.
Por outro lado, um grupo de associados, que no momento não quer se identificar, não concordou com a decisão e pretende convocar uma nova reunião extraordinária a fim de rever esta e outras deliberações.
Segundo informações, essas pessoas também pretendem entrar, se necessário, com um processo de impugnação contra a decisão da assebléia do dia 27 de março.
De acordo com o presidente da Cooperaliança, Pedro Deonizio Gabriel, o aumento dos honorários foi uma escolha da diretoria, não podendo o presidente interferir nesta. “Eu nunca fui favorável a este aumento, mas jamais posso mudar a decisão de uma reunião em assembléia”, explicou.
Sub-gerência no Rincão:
O outro assunto polemizado em Içara é o possível projeto para a criação de uma subgerência no Balneário Rincão. De acordo com Deonízio, um grupo dos associados da cooperativa quer a criação da filial. Se o projeto for aprovado, o atual gerente Antônio Mendes, o Marreco, será transferido e um nome designado pela diretoria assumirá a gerência de Içara. ”O grupo quer beneficiar o ex-vereador Valmor Rosso para dar uma chance a ele”, revelou o presidente, deixando claro, mais uma vez, que é contra o projeto.
Questionado sobre a importância da criação de uma gerência no Rincão, Gabriel garantiu que é desnecessária e que a intenção é apenas o que já foi dito.
Rosso informou que não estava sabendo do caso e nem que o seu nome estava sendo indicado para a vaga.
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