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sábado, 4 de abril de 2009

GERAL - Cooperaliança: cinco mil assinaturas são necessárias para nova Assembléia

Em virtude do aumento dos salários dos diretores e conselheiros da Cooperaliança uma parte dos associados emitiu um pedido de anulação do 4º item do edital sobre decisão em Assembléia.

Para o presidente interino da Cooperaliança, Juscelino Dagostim, uma nova assembléia para discutir assuntos que já foram decididos e votados pelos associados é inviável.

Contudo de acordo com um dos representantes Jurídicos da Cooperaliança, Francisco Benetti, obedecendo ao Estatuto Social é possível sim a convocação de uma nova assembléia já que se trata de uma empresa privada. Porém, mudar uma decisão que foi já foi aprovada diante de uma assembléia e envolvendo a maioria dos associados, dependeria de decisão jurídica.

Um dos associados, Arnoldo Escaravaco, solicitou aos advogados da empresa de energia elétrica um documento que propõe a anulação do item 4º do Edital de Convocação da Assembléia Geral da Cooperaliança, realizado no dia 27 de março.

Escaravaco está recolhendo assinaturas a fim de instaurar um abaixo-assinado que prove que a maioria dos associados está de acordo com a solicitação.

Porém, de acordo com o Estatuto, seriam necessárias pelo menos cinco mil assinaturas para que ocorresse a nova assembléia. “A Assembléia Geral poderá também ser convocada pelo Conselho Fiscal se houver motivos graves, ou por 1/5 dos associados em pleno gozo de seus direitos, após uma solicitação não atendida”, prescreve o documento.

Os 17 conselheiros, entre efetivos, suplentes e delegados, recebiam um salário no valor de R$ 415. Na última Assembléia Geral da Cooperaliança foi votado e decidido que essas remunerações aumentariam para R$ 950 mensais, sendo 12% do salário do presidente que recebe R$ 8.5 mil. A proposta foi da diretoria.

De acordo com o presidente interino os salários aumentaram porque os diretores pretendem se aprofundar nos conhecimentos da empresa para melhor atender os associados. “Eles trabalham só uma vez por mês, mas ficam 24 horas à disposição das comunidades em tudo o que for preciso”, explicou Benetti.

Além disso, o conselho solicitou que aumentassem as reuniões, passando de uma para quatro mensais.

Fotos: Kelley Alves (Jornal Içarense)
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