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sexta-feira, 15 de maio de 2009

VARIEDADES - Janete, vítima de emboscada, clama à comunidade por auxílio

Em meio a uma história de vida conturbada, Janete de Oliveira adquiriu o vírus HIV após ser estuprada em uma parada de ônibus. Agora depende de remédios, pelos quais não pode pagar.

A criciumense Janete de Oliveira, de 45 anos, foi contaminada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) - causador da Aids - após ser violentada sexualmente, agora não tem condições de sobreviver sem os medicamentos. Sendo que ela não tem condições financeiras de pagar por eles, Janete pede a solidariedade da população.

“Eu não tenho família, só uma irmã que já cuida de um dos meus filhos por mim. Eu não vivo com ele, porque tenho medo que ele acabe pegando essa doença”, conta ela emocionada.

Dos medicamentos que ela necessita, os dois mais urgentes são Azitromicina (um antibiótico que custa cerca de R$ 6,50) e Miconazol (pomada que custa aproximadamente R$ 20,00).

Janete tem três filhos, dos quais o mais novo, hoje com 16 anos, foi sequestrado quando tinha apenas um ano, pelo próprio pai, G.B.R. O outro filho, com 18 anos, mora com a irmã de Janete em condições precárias. A filha mais velha está casada, morando em Laguna e não tem contato com a mãe.

A mulher conta que, por ser pobre, a família do marido o jogava contra ela, até ele se separar, fugindo com a criança, que ela não vê há mais de dez anos.

Com pouca resistência física, Janete não consegue arranjar emprego e mal tem o que comer. Ela é católica, mas frequenta a igreja evangélica Deus é Amor, em Criciúma. Morou na rua por um tempo até uma senhora a recolher em sua casa, em Siderópolis.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil de Criciúma, mas nada pode ser feito referente ao estupro, segundo ela.

“Eu peço qualquer ajuda para a comunidade. Eu preciso muito desses remédios, que não são muito caros, eu sei, mas eu não tenho nem dinheiro para comer. Hoje, por exemplo, antes de sair de casa, só tomei um copo de água com açúcar”, conta Janete.

Quem puder ajudar, pode entrar em contato com o Jornal Içarense, pelo telefone 3045-0774 ou pelo e-mail jornalicarense@gmail.com.

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