O engenheiro Márcio Peruchi e o construtor João Borges, considerados culpados pela queda da Agência dos Correio de Içara, em 2005, estão tentando recorrer da decisão em Florianópolis.
O julgamento em 1° grau, ocorrido em 20 de outubro de 2008, em Içara, considerou culpados o engenheiro civil Márcio Adelar Peruchi e o construtor João Nelson Borges, pelo desabamento do prédio da agência dos Correios de Içara, em agosto de 2005.
Agora, os dois tentam recorrer da decisão em 2° grau, no Tribunal de Justiça, na capital do estado catarinense, segundo uma analista jurídica do Fórum de Içara.
Um terceiro acusado, José Manoel Cardoso, proprietário do prédio que desabou, foi julgado inocente, como confirma o advogado de defesa, Idelfonso Leal de Souza.
A tragédia do desabamento em 2005 resultou em quatro pessoas mortas e duas gravemente feridas.
Conforme o juiz Marco Augusto Machado Ghisi, responsável pela sentença, o desabamento ocorreu devido ao excesso de peso e ao fato de que o cimento utilizado era fraco e não tinha a resistência adequada à obra. Assim, o último andar construído não poderia ser sustentado pelas vigas estruturais.
Morreram no desabamento quatro pessoas: Pedra Borges de Souza, 57 anos, Nivaldo Fernandes, 40, Nádia Borges, 39, além do gerente da agência Mário Avilla, 49. Outras 11 ficaram feridas.
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