Devido a uma lei estadual, que exige reestruturação da segurança em agências lotéricas e de correios, em protesto funcionários de Içara paralisam atividades, indignando a população.
A Lei Estadual nº 14.737, de 17 de junho de 2009, de autoria do deputado Renato Luiz Hinnig (PMDB) estabelece a obrigatoriedade de serviço de segurança nas casas lotéricas e agências do correio localizadas no território catarinense, apenas para serviços terceirizados (particulares).
Em Içara, a decisão não agradou nem a funcionários nem a usuários das agências. Assim, esta semana o serviço foi paralisado nas agências da cidade.
"Foi uma iniciativa dos funcionários fazer a paralisação”, comenta o gerente/sócio da JS Lotéricas, Douglas Gava Silva.
Ele conta que se a lei for aprovada muitas lotéricas vão fechar, pois não têm condição financeira de pagar cerca de R$ 4 mil mensais por vigilância regularizada. Além disso, vai expor o vigilante que ficará em locais pequenos, sem nenhum tipo de proteção na porta dos estabelecimentos.
“Não temos a estrutura de um banco com porta giratória e detector de metal. Ficamos com a menor parte dos lucros e a Caixa Econômica Federal fica com o bolo maior. Vamos fazer manifestação na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e tentar que aprovem a sugestão do sindicato, que é mudança na lei para que exija vigilância apenas para lotéricas com quatro caixas ou mais, não as que ficam dentro dos shoppings nem as terceirizadas franqueadas dos correios”.
Para o aposentado Geraldo Torres, que precisou utilizar o serviço da lotérica na manhã de ontem, isso atrapalha a vida da população, que vai até o local desconhecendo a paralisação e fica sem o serviço. Já o pintor Ariel Fermino acha que poderiam fazer o manifesto sem interromper os serviços.
Fotos: Almerice Rodrigues (Jornal Içarense)
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