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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

COLUNISTA - Elza de Mello


Nuances de Vidas
em Crônicas (29)



Novo ano letivo, novos planejamentos e discussões pedagógicas. Falar de planejamento pedagógico e semana pedagógica é escutar muitas sugestões e também muitas críticas, na maioria das vezes, vazias e sem sentidos.
Uma das críticas mais corriqueiras é sobre a ação dos pedagogos. Os professores do ensino médio, e também alunos e professores de disciplinas específicas dos cursos de formação superior costumam pensar (presenciei várias vezes essas falas) que o pedagogo é um profissional sem muito conhecimento. E com essa visão, os professores das disciplinas específicas pensam que pedagogos devem se limitar a ministrar aulas para as séries iniciais do ensino fundamental. Ocupar espaços que não seja a sala de aula das séries iniciais é uma guerra, tome-se como exemplo a função de assistentes técnicos pedagógicos. Nunca se sabe o que fazer com os tais profissionais, nem na Escola e muito menos na GERD. Há tanto descaso pelos assistentes que a mair o barreira é quanto a ocupar cargos de diretores ou assistentes de educação. Não há uma discurso claro e reina uma politicagem a respeito da possibilidade de ser ou não ser um profissional livre para ocupar cargos na educação. Pois bem, novo ano, novas propostas, novas discussões e assim foi, como em todas as escolas da rede estadual, a semana pedagógica de minha escola. Havia a proposta e a contraposta do professor assimilada pela maioria e aprovada por todos, inclusive pela direção. Afinal, segundo a proposta do ensino é preciso organizar o calendário escolar segundo a realidade do aluno e da comunidade onde a escola está inserida. Cabe aqui reforçar que o ano letivo está dividido entre as aulas, propriamente ditas e as atividades cívica e social, razão para se trabalhar com a comunidade local. Não se pode fugir dos 200 dias letivos do aluno, mas há os dias de integração escola/comunidade e a preparação da metodologia do ensino/aprendizagem onde precisa haver a reflexão para novas ações, inclusive os conselhos de classe e as reunião pedagógicas e de APP..

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