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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

POLÍCIA - Vítimas de sequestros prestam depoimento na Polícia Civil

O empresário e o genro, residentes em Içara, que foram alvo de um sequestro relâmpago na madrugada de segunda-feira, prestaram depoimentos ontem, na Delegacia de Polícia Civil.



O empresário Santo José da Silva, 57 anos, um dos proprietários da Casa do Rock em Içara, e o genro, Juliano Goulart, 27, foram libertados pelos sequestradores, por volta da 1h30min de terça-feira, na região do Rio Maina, em Criciúma.
Abalados, eles foram socorridos por populares e levados até a casa do empresário, em Içara, onde a família passou quase 24 horas de agonia, acompanhando osintensos trabalhos da Polícia Civil na tentativa de localizar o cativeiro onde estavam as vítimas.
Os dois prestaram depoimentos na manhã desta quarta-feira ao delegado Antônio Márcio Campos Neves, na Delegacia DE Polícia Civil (DPC) do Balneário Rincão. Trêmulo, com os olhos machucados e ainda com dores nos braços, Santos apenas agradeceu. Fez questão de destacar o papel da Polícia Civil, a mobilização criada por causa do então possível sequestro e a participação no caso da senadora Ideli Savatti, do deputado estadual Décio Góes e do Secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, Ronaldo Benedet.
Conforme o delegado, a ocorrência deve ser repassada à DPC de Içara, onde atua Rafael Marin Iasco. Contudo, o inquérito terá acompanhamento direto da Central de Criciúma.
Ainda na tarde de ontem, as vítimas realizaram exame de corpo delito. Goulart tinha hematomas nos olhos, nos punhos e ferimento interno. Por causa do tempo em que ficou com as mãos presas, também perdeu a sensibilidade. Além da violência sofrida pelos criminosos ele se feriu ao ser transportado no bagageiro da Hilux.
No cativeiro, numa casa de madeira em Criciúma, os dois ficaram sem comer por quase 24h. Ficaram com os olhos vendados até o final da tarde de segunda e foram ameaçados com arma de fogo. A pouca água que consumiram foi retirada da chuva. As mãos permaneceram presas até horas antes de serem soltos. Levados até a beira do trilho da Vila Francesa, tiveram orientação para onde seguir. E assim fizeram. Estavam sem celulares, documentos e dinheiro.

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