
Após a desativação do depósito, conhecido como lixão do Poço Oito, um projeto de recuperação de áreas degradadas foi aprovado, mas a Administração Municipal alegou que a localidade havia sido valorizada com o decorrer dos anos e optou pela instalação de empresas no local. Para essa finalidade seria necessário a elaboração de um novo PRADE, elaborado pela FATMA, sendo que o adquirido inviabilizaria o uso do terreno para esta finalidade. Mas até hoje ao Governo Municipal ainda não elaborou um novo projeto.
Segundo Rio Branco, o mais importante é que se recupere a área logo, seja de uma forma ou de outra, desde que com a devida aprovação do órgão ambiental competente. Na ação, o promotor requeriu liminar determinando que sejam apresentados os pedidos das licenças ambientais, e com a obtenção, seja autorizado o início dos trabalhos de recuperação.
O procurador do município, Walterney Réus, disse que ocorre um impasse por haver vários responsáveis pelo terreno, sendo uma mineradora, a Santec e a própria prefeitura, o que dificultaria um consenso sobre as medidas a serem tomadas. Para resolver o impasse serão realizadas reuniões com os envolvidos nas próximas semanas. Réus não soube afirmar se o interesse da Administração Municipal ainda é de implantar empresas na localidade, mas ressaltou que a prioridade é pela recuperação da área.
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