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segunda-feira, 3 de maio de 2010

POLÍTICA - Vereador levanta problemas administrativos no Caps

Após visitar por duas vezes a entidade, o vereador Darlan Carpes (PP), relatou a falta de medicamentos e de alimentação no local, e pediu que a gestora de Saúde vá até a Câmara para se explicar.

O Centro de Atenção Psicossocial de Içara (Caps), que atende 165 pacientes, com atendimento psicológico, equipes multidisciplinares e realização de terapia ocupacional, foi alvo das denúncias do vereador Darlan Bitencourt Carpes (PP). “Eu estive no Caps na última sexta-feira (23) e também na segunda, e enquanto eu estava lá, os pacientes não receberam alimentação e nem medicamentos”, relatou, citando ainda que uma senhora o procurou “dizendo que faltava medicamentos lá”.
Além disso, enviou um requerimento à Câmara Legislativa pedindo que dentro do prazo legal, seja informado onde foi aplicado R$ 50 mil, destinados à compra da matéria-prima do medicamento Haldon, assim como pediu a relação dos pacientes atendidos pela entidade junto com a lista de medicamentos. Também questionou o fato de um médico atender 20 pacientes em duas horas, quando o normal deveria ser em oito horas, além de pedir que a gestora de Saúde, Mira Dagostim, compareça para prestar os esclarecimentos e questionou sobre a quantia de R$168 mil que seria destinada para a construção de uma sede própria para a entidade. “Entregamos o requerimento na quarta-feira, e agora estamos esperando um dia que a Mira possa comparecer para os esclarecimentos gerais”, finaliza Carpes.
“Houve a falta de medicamentos devido a um atraso dos fornecedores, mas a situação já está sendo normalizada”, argumenta Mira, acrescentando que “a alimentação está sendo servida normalmente, nenhum paciente ficou sem café”. Sobre o atendimento médico, ela ressalta que não pode intervir nos procedimentos médicos, mas orienta que “aqueles pacientes que se sentirem lesados por qualquer ato médico, para prestar queixa assinada na Secretaria de Saúde, no setor de Controle e Avaliação, onde está instalada a Ouvidoria”, enfatizando que a Secretaria tem como meta a assistência qualificada aos pacientes qualificada.
Já a responsável pelo Caps, a enfermeira Marli de Sá, conta que o medicamento que está em falta há dez dias é o Respiridona, mas já foi solicitado ao fornecedor. Enquanto isso, após consultas médicas, os pacientes podem tomar medicamentos substituti-vos, que podem agir no lugar daquele.
O remédio em questão é um antipsicótico, utilizado para o tratamento de psicoses delirantes, como a esquizofrenia, ou ainda no tratamento de transtornos bipolares e transtorno obsessivo-compulsivo.
Ainda no assunto médico, ela rebate que “o médico fica aqui o prazo estabelecido, oito horas por dia, e nem poderia ser diferente”. Quando o assunto é a alimentação, Marli afirma que nunca falta algo para ser oferecido. “É um lanche que servimos, às 9h e as 15h. Quando estamos em falta de alguma coisa, solicitamos ao setor de compras da secretaria de saúde”, rebate.
Os pacientes apanham os remédios a cada 30 dias, e todos são cadastrados na instituição, sendo que em muitos casos, há, também o recebimento de vale transporte.

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