
Segundo o presidente da Colônia Z-33, João Picollo, no encontro com o ministro da pesca, Altemir Gregolim, foi entregue um documento que solicita alterações na norma.
“O Ibama e o Ministério tentarão encontrar uma solução para o impasse na próxima semana. Essa é uma briga de pequenos, que só prejudica as colônias. Deveria haver limitações às grandes indústrias pesqueiras”, disse Picollo.
No último dia 29, sábado, em operação conjunta do Ibama e Polícia Ambiental foram recolhidos materiais de pescadores artesanais no Sul do Estado. Em Balneário Arroio do Silva foram confiscados cerca de 30 cabos e redes.
A Polícia Ambiental iniciou na primeira quinzena de maio a fiscalização da pesca da tainha por mar e terra. A finalidade da operação é impedir a atividade no limite de cinco milhas náuticas e retirar cabos de corda que sustentam redes fixadas em âncoras e sacos de pedras.
Até o momento o único lance de tainha registrado em Santa Catarina foi na Praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, sendo capturadas cerca de 4,2 toneladas do peixe, em dois dias de pesca.
De acordo com Picollo, na mesma época, em 2009, a pesca já havia alcançado 30 toneladas de tainha.
Ele considera que o sucesso da pesca dependerá das condições climáticas, já que os peixes já saíram da Lagoa dos Patos e estão em alto mar. Para que os peixes se aproximarem da costa é preciso que o mar esteja menos agitado, o clima frio e que se aproxime o vento sul.
O presidente acredita que, em breve, as condições estarão propícias à pesca.
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