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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

VARIEDADES - AMPI quer Dia Municipal de Combate ao Câncer de Mama

Informação e prevenção são essenciais para se diagnosticar cedo o câncer de mama; por isso, as amigas do peito querem criar o Dia Municipal de Combate ao Câncer de Mama em Içara.

(Daniela Soares/Jornal Içarense)

O grupo Amigas do Peito de Içara (AMPI) realizou, na noite desta sexta-feira, dia 10, uma mobilização, na Praça São Donato, a fim de conscientizar a população sobre a prevenção ao cân-cer de mama, divulgar a entidade e recolher assina-turas para instituir o Dia Municipal de Combate ao Câncer de Mama no calen-dário içarense.
Das 18h às 21h, as ami-gas do peito estiveram de prontidão no local para co-letar no mínimo 3 mil no-mes para um abaixo-as-sinado, necessário para criar a data alusiva no mu-nicípio. “Queremos que I-çara tenha um dia de pre-venção, conscientização e combate ao câncer de ma-ma”, ressalta a presidente Iede Cardoso dos Santos.
As pessoas precisavam apenas ter em mãos o Títu-lo de Eleitor e o CPF para assinar. A ideia surgiu a partir da viagem feita por uma amiga do grupo a Ca-xias do Sul (RS), onde a data é comemorada em 18 de junho. “Na visita à cida-de, esta amiga viu um outdoor enorme falando so-bre a data municipal, com a programação. Ela achou interessante e trouxe a ide-ia para nós”, conta Iede.
O AMPI é formado por mulheres que têm ou já ti-veram câncer de mama. O grupo se reúne há quase cinco anos em Içara com o objetivo de trocar experiên-cias sobre a convivência com a doença. “Todas as mulheres que frequentam o grupo já passaram pela ex-periência de terem sido diagnosticadas com câncer de mama. Nas reuniões, conversamos sobre ques-tões como medicação, dire-itos sociais, qualidade de vida, entre outras. Além disso, recebemos visitas de profissionais como fisiote-rapeuta, nutricionista, on-cologista e, também, os que cuidam da beleza”, explica a presidente do grupo.
Iede conta que mulheres que se submetem à cirurgia de retirada de mama ficam com a feminilidade bastan-te abalada. “Por isso, em nossas reuniões, além de cuidarmos da saúde de modo geral, incentivamos o cuidado com a beleza”, diz a presidente.
Há sete anos Iede desco-briu que tinha um tumor maligno no seio esquerdo. ”Naquele tempo, quando recebi a notícia, achei que fosse o fim da linha para mim. Mas, com muita luta, aceitei o tratamento. Hoje tenho sequelas, porém, não perdi a vida, que é o mais importante. A pessoa não pode desanimar, tem que ter fé”, incentiva.
“O número de casos cresce diariamente. Segun-do estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (INC-A), em média, 10 mil mor-rem todos os anos por cau-sa da doença. Isso acontece porque em 60% dos casos são detectado já em estágio avançado. Por isso, a infor-mação é a base inicial para todo o processo de preven-ção e apoio. Este é o nosso trabalho”, conta a jovem Ivanete de March, frequen-tadora do grupo, que des-cobriu a doença há dois anos e passou a pesquisar sobre o assunto.
As amigas do peito se reúnem toda última quar-ta-feira do mês. Agora, de férias, a próxima reunião a-contece no dia 30 de março.
Mais informações no Centro de Atenção a Saúde da Mulher Içarense (CAS-MI), com a enfermeira Mari, no telefone (48) 3461-3717.

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