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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

COLUNISTA - Viviane Maragno,



Transtorno do comer compulsivo (2)

Anteriormente conheci-do como binge, o transtor-no do comer compulsivo vem sendo reconhecido, como uma síndrome cara-cterizada por episódios de ingestão exagerada e com-pulsiva de alimentos, po-rém, diferentemente da bu-limia nervosa, essas pes-soas não tentam evitar ga-nho de peso com os méto-dos compensatórios.
As causas desse trans-torno são des-conhecidas.
Em torno de 50% das pes-soas têm uma história de depressão e se ela é causa ou efeito do transtorno, a-inda não está bem claro.
Muitas pes-soas relatam que a raiva, a tristeza, o tédio, a ansie-dade e outros sentimentos negativos podem desen-cadear os episódios de co-milança. Embora não este-ja claro o papel das dietas nesses quadros, sabe-se que, em muitos casos, osregimes excessivamente restritivos podem piorar o transtorno. O transtorno do comer compulsivo desen volve-se a partir da interação de diversos fatores predis-ponentes biológicos, fami-liares, socioculturais e in-dividuais.
O seu tratamento exige uma abordagem multidis-ciplinar que inclui um psiquiatra, um endocrino-logista, uma nutricionista e um psicólogo. O objetivo do tratamento é o controle dos episódios de comer de forma com-pulsiva atra-vés de técni-cas cognitivo-comportamentais e de um acom-panhamento nutricional para restabe-lecer um hábi-to alimentar mais saudável.
A psicoterapia dinâmi-ca ou a interpessoal po-dem ajudar o paciente a li-dar com questões emocio-nais. O acompanhamento clínico faz-se necessário pelos riscos clínicos da o-besidade. As medicações antidepressivas têm se mostrado eficazes em di-minuir os episódios de compulsão alimentar.

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