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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

POLÍTICA - Vereadores desaprovam demissão de assistentes

O presidente do Legislativo içarense anunciou em coletiva à imprensa, terça-feira, a exoneração de seis assistentes parlamentares. Nesta quarta-feira já foram demitidos quatro deles.

(Arquivo/Jornal Içarense)

Quatro assistentes parlamentares foram exonerados pelo presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Içara, Darlan Biten-court Carpes (PP) nesta quarta-feira, dia 12.
Na tarde de terça-feira, o presidente informou que seriam demitidas seis pessoas, a fim de economizar dinheiro para doação ao Hospital São Donato, que passa por problemas financeiros. Destes seis, quatro seriam demitidos agora e dois mais à diante.
O acordo de repassar cerca de R$ 16 mil mensal, entre os meses de fevereiro e junho, à prefeitura que, por sua vez, repassaria ao hospital, foi feito entre o presidente do Legislativo e o prefeito Gentil Dory da Luz.
Foram exonerados ontem os seguintes assistentes parlamentares: Ronei Agenor da Silva, que prestava assistência ao vereador peeme-ebista Acirton Costa; Osmar Silvestre, ligado ao vereador Antônio de Mello (PMDB); Sadi Osvaldo Januário, vinculado ao vereador Itamar da Silva (PP); e Paulo Sil-veira, assistente do vereador Joacir Domingos Pereira, o Boca (PP).
Dos vereadores prejudicados com a decisão, dois desaprovaram e dois mantiveram-se neutros, confiando na decisão do novo presidente do Legislativo.
Entre os descontentes está o vereador Itamar da Silva (PP), companheiro de sigla do presidente. “Ele deveria ter conversado conosco primeiro. Os assessores ajudam muito os vereadores. Sempre sobra dinheiro na Câmara. Então, para ajudar o hospital, não era necessário colocar ninguém ‘para a rua’. Ele não poderia ter feito isso. A Câmara teria condições de ajudar o hospital sem esta medida”, adverte o progressista.
O peemedebista Antônio de Mello também não gostou da atitude de Carpes. “Ou demite todos ou não demite nenhum. Tirar uns em detrimento de outros é perseguição. Acredito que isso seja uma retaliação”, reclama o vereador.
Para Joacir Domingos Pereira, o Boca (PP), o presidente tem poder para tomar a decisão e “ele é que sabe”. “O presidente tem autonomia para fazer isso. Vamos ver o que vai acontecer”, o-pina o vereador.
Acirton Costa (PMDB), ex-presidente da Casa e também presidente do Hospital São Donato, acredita que a decisão vai prejudicar o andamento da Casa, mas que será boa para o hospital. “Cabe ao presidente decidir o que é melhor. Se ele achou por bem fazer isso, temos que acatar”, declara.
Conforme anunciado por Carpes antes das exonerações, os legisladores içaren-ses que contavam com dez assistentes terão de se revezar entre os que sobrarão a-té junho.

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