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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

COLUNISTA - Viviane Maragno,


Aftas (1)

Aftas, cientificamente chamada de Estomatite A-ftóide Recorrente
O que é? É a enfermidade da mucosa bucal mais co-mum, caracterizando-se por úlceras (feridas) branco-amareladas de contorno a-vermelhado, múltiplas ou solitárias.
Como se desenvolve ou se adquire? As causas ainda são desconhecidas, embora haja evidências de auto-imunidade. Pode estar as-sociada a alte-rações geni-tais (ciclo menstrual) e de outros ór-gãos. Em mui-tos casos, o-corre a nítida associação com o estresse emocional ou ingestão de a-limentos. É, raramente, ob-servada em fumantes, que, pela ação irritativa do fumo e da temperatura do cigarro, têm uma mucosa mais es-pessa e resistente.
O que se sente? Manifesta-se por lesões que variam em número e intensidade, mas costumam ser percebidas pela ardência e área averme-lhada. Podem atingir toda a mucosa oral, sendo mais fre-qüente na borda da língua e sulcos gengivo-labiais.
As lesões da afta menor, pequenas e superficiais, desa-pare-cem, em média, em dez dias e não deixam cicatrizes. Já a maior pode demorar até um mês para regredir e deixa cicatrizes. Podem o-correr agrupamentos de lesões, o que denomina a afta herpetiforme.
Como o médico faz o diagnóstico? A partir da i-dentificação da úlcera, re-coberta por u-ma membra-na branco-a-marelada e circundada por um halo vermelho
Como se trata? O trata-mento de-pende da in-tensidade do quadro. As medicações de uso sistêmico, como os i-munossupressores, são ma-is efetivas na redução dos sintomas. Por possuírem e-feitos colaterais indese-jáveis são reservadas para os casos mais severos da do-ença. Os quadros clínicos leves podem ser tratados com aplicação tópica de an-tisépticos, ou protetores de mucosa naturais/sintéticos.
Como se previne? Pes-soas com propensão para aftas devem evitar consu-mir frutas e condimentos ácidos.

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