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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

GERAL - Demutran planeja reduzir circulação de caminhões no centro

Comunidade do centro de Içara reclama da circulação de veículos pesados nas ruas, principalmente na Sete de Setembro; até março o departamento de trânsito vai impor limites.

(Alex Cichella/Jornal Içarense)

A circulação frequente de veículos pesados nas ruas do Centro de Içara tem incomodado comunidade e comerciantes.
Os caminhões atrapalham o andamento do trânsito e, com o tempo, deterioram a pavimentação.
A reclamação foi ouvida pelo Departamento Municipal de Trânsito (Demu-tran) que promete impor al-gumas regras para evitar os transtornos.
“A partir de março vamos colocar sinalização nas ruas do Centro da ci-dade, impondo limites pa-ra circulação de veículos pesados. Além disso, só poderão transitar aqueles que apresentarem nota fiscal da carga, informando o destino, ou seja, se a merca-doria vai para algum estabelecimento no centro”, explica o vice-prefeito José Zanolli, que é responsável pelo departamento de trânsito do município.
Detalhes sobre estas e outras regras serão estudados pelo Demutran, junto com a comunidade e empresários. “O objetivo é implantar as modificações a partir de março, quando, com o apoio da Polícia Militar, vamos começar a fiscalizar os caminhões”, a-crescenta Zanolli.
As novas regras terão um período de adaptação, ainda a ser definido. Após, os infratores serão multados.
De acordo com Zanolli, a opção para os caminhoneiros será a passagem pe-lo distrito industrial, pelo Anel Viário, ou pela Rodovia Luiz Rosso.
O vice-prefeito destaca a Rua Sete de Setembro como a mais utilizada pelos caminhoneiros, pois têm co-mo destino o Anel de Contorno Viário.
O proprietário de uma loja de tintas, localizada na Rua 7 de Setembro, Deivid Mendes Daniel, relata que o trânsito de caminhões nos dois sentidos já causou vários acidentes.
“Há um tempo um caminhão bateu em quatro motos que estavam estacionadas na frente da loja. Além disso, houve casos de arranharem retrovisor, entre outras partes dos carros. Na minha opinião, os caminhões deveriam transitar em uma só mão”, opina o comerciante.
Para a operadora de caixa, Otília Pereira, que trabalha em um restaurante no Centro da cidade, o horário de maior reclamação é ao meio dia. “Os clientes não gostam de estacionar aqui na frente por causa dos caminhões. Já houve a-cidentes. Sem contar o barulho que perturba as pessoas enquanto estão almoçando. Quando passa um caminhão parece que todo o restaurante treme”, reclama a funcionária.

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