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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

POLÍTICA - Cooperaliança: candidatos comentam última pesquisa

O atual presidente da Cooperaliança, Pedro Deonízio Gabriel, candidato à reeleição, teve 70,17% das intenções de voto; já o candidato de oposição, Cléber da Silva, recebeu 9,83%.

(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

(Maso Nyetto/Jornal Içarense)

Uma nova pesquisa feita pelo Instituto Catarinense de Pesquisa (IPC), sobre a intenção de voto à presi-dência da Cooperaliança, foi divulgada nesta terça-feira, dia 15, pela Rádio Di-fusora, de Içara.
Os questionários foram aplicados nas cidades de abrangência da cooperati-va: Içara, Jaguaruna, San-gão e Araranguá, entre os dias 9 e 12 de fevereiro.
A margem de erro foi de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.
O atual presidente da Cooperaliança, Pedro Deo-nízio Gabriel (PP), candi-dato à reeleição, apareceu com vantagem em relação ao candidato de oposição, o comerciante Cléber Luiz Oliveira da Silva.
O progressista, junto com o vice Jorge Rodrigues (PMDB), recebeu 70,17% das intenções de voto. En-quanto que Cléber da Silva e o vice Claudionor Rafael, obtiveram 9,83%.

Chapa 1: “Vem com a Gente”

O candidato de situa-ção, Pedro Deonízio Ga-briel comemora o resulta-do da pesquisa. “Fico muito contente com os 70,17% das intenções de voto, pois é fruto de um trabalho feito com bastan-te responsabilidade. A pesquisa não foi enco-mendada por mim. Foi u-ma coisa independente, solicitada pela rádio. En-tão, percebe-se a credibilidade do resultado, sem inter-ferência de ambas as partes”, observa Gabriel.
Ao contrário do opositor, o progressista fala sobre o envolvimento de diferentes partidos políticos na co-operativa de forma positiva. “Durante estes anos e a-gora não tenho usado política partidária na coope-rativa. Tanto que os cinco maiores partido de Içara es-tão envolvidos na nossa administração. Desta forma, fico livre de críticas, porque eles estão lá dentro dia-a-dia acompanhando meu trabalho. Caso eu estivesse fazendo alguma coisa errada, eles chamariam a aten-ção, o que nunca aconteceu”, relata o atual presidente.
Para Gabriel, o resultado positivo da pesquisa au-menta ainda mais a responsabilidade caso seja reelei-to. “Mexemos com uma coisa essencial, que é a energia elétrica. Hoje em dia nada funciona sem energia. Ela faz parte do desenvolvimento do município. A apro-vação dos associados à nossa administração só au-menta a nossa responsabilidade de fazer ainda me-lhor”, afirma o candidato da situação.
Gabriel diz que está visitando diretores de fábricas e grandes empresas da região. Além disso, têm con-versado com pessoas ligadas à Câmara de Dirigen-tes Lojistas (CDL) de Içara, que prometeram ajudar na campanha na época em que a cooperativa fez a ilu-minação de Natal no comércio.

Chapa 2: “Chegou a Hora”

Para o candidato de o-posição, Cléber Luiz de Oliveira da Silva, o re-sultado já era esperado. “A pesquisa foi feita entre os dias 9 e 12 de fevereiro, sendo que o lançamento da nossa campanha foi dia 11. Acredito que se a sondagem fosse feita do dia 11 até hoje, aumen-taria bastante a intenção de voto na nossa chapa. Pois, nas visitas que fizemos nos últimos dias, perce-bemos um descontentamento geral dos associados quanto à atual administração. Na época em que o San-dro Serafim estava como candidato, já percebíamos isto. Agora, vemos mais ainda, porque as pessoas fica-ram indignadas com as manipulações dos partidos políticos para a desistência do Sandro”, explica Silva.
Mesmo com o resultado desfavorável à oposição, o candidato está confiante. “Só vou acreditar em um re-sultado adverso no dia da eleição. Mas, estou bas-tante confiante devido à reação dos associados com os quais tenho conversado. Chego nos lugares e escuto mais do que falo. As pessoas estão reclamando mu-ito do preço da energia, entre outras coisas. Então, eu digo, para elas, que chegou a hora de mudar. A chance está aí. Convoco todos os associados que estão des-contentes com a situação para comparecer no ginásio da Escola Salete Scotti dos Santos, na noite de sábado, dia 19, para votar na chapa 2. É uma oportunidade única de votar em pessoas que não são ligadas a partidos políticos. Talvez não tenham esta chance nas próximas eleições”, enfatiza Silva.
O candidato diz ser “do partido do associado”. “Na cooperativa não se fala em partido político. Política é feita nos governos municipais, estaduais e federais. A cooperativa é de todos os associados”, ressalta Silva.

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