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quarta-feira, 30 de março de 2011

GERAL - Banheiros públicos de Içara são alvo de vandalismo

Gari Tereza Teixeira, que cuida da limpeza dos banheiros públicos, relata ao Jornal Içarense as más condições de uso dos sanitários; e a Administração Municipal prometeu melhorias.

(Bruna Borges/Jornal Içarense)

Os banheiros públicos próximos à Casa da Cultu-ra Padre Bernardo Junkes, no Centro de Içara, há anos vêm sofrendo com a ação de vândalos, que utilizam o local à noite.
As más condições de uso dos banheiros foram lem-bradas pelo vereador Ita-mar da Silva, na sessão da Câmara Municipal de Iça-ra, na noite desta segun-da-feira, dia 28.
Silva comentou que há seis meses pediu para que a Administração Munici-pal tomasse alguma provi-dência a fim de manter o ambiente em ordem. “Peço que o prefeito arrume aque-le local, pois isso pode ser feito com pouco dinhe-iro”, observou o vereador.
Porém, de acordo com a gari Tereza Teixeira, res-ponsável pela limpeza dos banheiros, o problema não é tão simples de resolver.
“A prefeitura já arrumou diversas vezes. Mas, os drogados vêm à noite e es-tragam tudo de novo, além de roubarem as coisas”, conta a gari.
Dona Tereza, senhora i-dosa, prestes a se aposen-tar, diz que em alguns dias não sobra tempo para to-mar café, tamanha a suje-ira deixada pelos vânda-los. “Algumas vezes não posso nem tomar café ao chegar. Tenho que ir direto limpar. Pois, eles deixam a-té fezes nas paredes e uri-na pelo chão”, ressalta.
A gari relata, ainda, que encontra frequentemente roupas íntimas de homens no banheiro feminino e de mulheres no banheiro mas-culino. “Aqui fica tudo lar-gado. Acho que eles usam o local para fazer ‘sacana-gem’”, comenta.
Durante à noite é que a-contece o maior número de depredações. Dona Tereza diz que lixeiros foram queimados, azulejos ar-rancados, além de supor-tes para sabonete e papel toalha roubados. “Rouba-ram também um pedaço de mármore da pia do banhei-ro masculino e partes de vasos sanitários”, informa.
Até um buraco foi feito pelos vândalos entre as paredes para “espiar as mulheres”, enfatiza a fun-cionária pública.
As condições de traba-lho dos garis também são prejudicadas com a depre-dação. “As portas não fe-cham mais, nem dos ba-nheiros e nem do local on-de nós nos abrigamos para fazer lanche e guardar os produtos de limpeza. Quando chove, a água des-ce e alaga tudo”, reclama Dona Tereza.
Para a gari, o problema acontece por que os guar-das que ficam no local à noite não intervém.
“Ninguém cuida. Os guardas ficam a noite toda, mas não fazem nada. Eles nem ligam”, relata a fun-cionária pública.
Apesar das más condi-ções de uso dos banheiros públicos, o local é bastante frequentado pela popula-ção. Pois, “as pessoas não podem fazer as necessida-des na rua”, como ironiza Dona Tereza.

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