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quarta-feira, 20 de julho de 2011

POLÍTICA - Acadêmicas de Serviço Social pedem ajuda aos vereadores

A direção do curso de Serviço Social está peregrinando nas cidades a fim de que os estudantes sejam aceitos para estágio; o problema, segundo eles, é o corporativismo entre as assistentes.

(Bruna Borges/Jornal Içarense)

As acadêmicas do curso de Serviço Social, que estudam na modalidade de En-sino a Distância (EAD), não estão conseguindo fazer o estágio obrigatório do curso na Prefeitura Municipal de Içara.
As estudantes foram até a Câmara Municipal nesta segunda-feira, dia 18, a-companhadas do diretor do Núcleo de Ensino a Distância Uniasselvi/Esucri (Pólo Criciúma), Everaldo José Tiscoski, para uma re-união com os vereadores, a fim de solucionar o problema. “As assistentes sociais que trabalham para a Administração Municipal de Içara não estão aceitando as alunas para estágio. Empresas e algumas prefeituras já abriram este espaço. Gostaríamos que Içara também apoiasse. Não é justo que um aluno que sonha em ser assistente social seja barrado por um profissional que já está na área e sendo pago com o dinheiro do povo”, enfatizou o di-retor do curso.
Segundo Tiscoski, a Lei 122/2009, aprovada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, proíbe qualquer tipo de discriminação na educação.
De acordo com o relato das estudantes, as assistentes sociais de Içara argumentam que o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) de Santa Catarina as proibiu de assinar estágio de acadêmicos.
O secretário de Educação de Içara, Antônio de Mello (PMDB), também presente na reunião, explicou que entrou em contato com o CRESS e informaram que não existia a tal ordem. Para as alunas, o que existe, na verdade, é uma discriminação contra os cursos EAD e medo das profissionais em perderem a vaga que já conquistaram dentro da prefeitura.
O secretário de Educação sugeriu que uma comissão fosse formada, com vereadores, representantes do Executivo e acadêmicos, para irem até o conselho, em Florianópolis, pedir por escrito um documento que comprove que as assistentes sociais de Içara podem ensinar alunos em estágio.
O vereador Diego Vitto-rassi (PDT), responsável pela convocação da reunião, recebeu documentos do diretor do curso, comprovando a legalidade do estágio, e sugeriu uma conversa com o prefeito Gentil da Luz (PMDB). “Vamos levar ao conhecimento do prefeito a situação”, prometeu Vittorassi.
De acordo com Tiscoki, cerca de 300 alunos de Içara estudam na instituição em Criciúma. “Temos um número grande de içaren-ses estudando no curso. Nada mais justo que eles possam estagiar em sua própria cidade”, reforçou.
As acadêmicas pediram agilidade na aprovação do estágio na prefeitura, pois muitas dependem disso para finalizar o curso, que dura quatro anos.

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