O artesanato de Valdete Costa foi apreciado pelos clientes do Supermercado Giassi, no último final de semana; a costureira cria cadeirinhas de garrafa pet, que servem como agulheiros.
(Bruna Borges/Jornal Içarense)
A costureira Valdete Costa, moradora do bairro Tereza Cristina, em Içara, encontrou uma forma cri-ativa de aproveitar gar-rafas pet e outros tipos de material reciclável.
Há um ano ela cria cade-irinhas de garrafa pet de 600 ml, que além de deco-rativas, servem como su-porte para agulhas.
A brincadeira, que come-çou para presentear ami-gas, passou a ser vista co-mo uma forma de renda ex-tra. “Aquelas que ganha-ram de presente mostra-ram para outras pessoas, que ficaram interessadas. Foi assim que comecei a fazer cadeirinhas por enco-menda”, explica a costurei-ra, que vende o artesanato por R$ 5 cada.
As cadeirinhas podem ser feitas com qualquer ti-po de garrafa pet. Mas, as de 600 ml ficam mais “charmosinhas”, conta Valdete, que aprendeu o ofício apenas copiando uma cadeirinha que a irmã fez em uma reunião no clu-be de mães, na cidade de Tubarão.
Atualmente, Valdete já cria os próprios modelos e personaliza conforme o gosto do cliente.
Nos dias 19 e 20 de agos-to as cadeirinhas foram co-locadas para exposição no Supermercado Giassi, Cen-tro de Içara, chamando a atenção das pessoas.
“Fiz a exposição mais para mostrar o trabalho. Mas, algumas pessoas aca-baram comprando. Muita gente gostou”, relata.
A costureira ressalta a importância do trabalho como forma de reaproveitar material que não seria ma-is utilizado, promovendo a limpeza da cidade.
“Compro apenas o viés e a cola, o restante são so-bras e doações, como gar-rafas pet, espumas e reta-lhos. Um material que po-deria virar lixo, poluindo a cidade”, observa.
Valdete também reapro-veita o tecido de guarda-chuvas estragados.
“Com o tecido de apenas um guarda-chuva é possí-vel fazer sete cadeirinhas”, informa a artesã.
A costureira quer propa-gar o conhecimento com a realização de cursos.
“Agradeço às meninas do Restaurante Pereira que guardam e doam as gar-rafas para mim, e a amiga Cleusa Fernandes, que é costureira e doa os reta-lhos”, enaltece Valdete.
Aqueles que tiverem inte-resse em doar guarda-chu-vas, as famosas “sombri-nhas”, que estiverem estra-gadas; assim como garra-fas pet, retalhos e espumas, podem também entrar em contato através dos telefo-nes citados.
Interessados em apren-der a confeccionar cadeiri-nhas podem entrar em con-tato através dos telefones: (48) 8834-6493 ou (48) 8437-2097.
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