A ex-presidente da Afasi não assinou a demissão dos servidores contratados pela entidade. A audiência solucionou apenas no pagamento do mês de dezembro e o 13º dos funcionários demitodos.A sessão solene que cobraria no Ministério Público (MP) a rescisão dos trabalhadores contratados pela Afasi durou cerca de três horas. Contudo, não houve acordo entre a ex-presidente da Afasi, Terezinha Valvassori, e os representantes da Administração Municipal de Içara.
De acordo com o advogado da comissão dos servidores demitidos, Gabriel de Souza, Terezinha afirmou que essa seria uma responsabilidade da atual administração do instituto. “A ex-presidente entendeu que, como ela já saiu do mandato, cabe à próxima administração a responsabilidade desse impasse”, explicou o advogado, que ainda afirmou que o próximo passo será entrar com uma ação trabalhista contra a atual administração.
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Içara, Edna Benedet, definiu a audiência como 50% da resolução do problema. “Ficou decidido que o prefeito faria o pagamento do mês de dezembro e o 13º salário na conta de cada um dos servidores. Sobre a rescisão, partes não aceitaram o acordo”, contou Edna. “Agora faremos uma reunião com todos esses servidores na próxima segunda-feira, quando definiremos o próximo passo”, completou.
Enquanto isso, os trabalhadores que dependem do salário para o sustento de suas famílias se encontram “abaixo de calmantes”, como conta a enfermeira, que também era contratada pela Afasi, Suzete Vieira. “Eu estive visitando alguns desses servidores e a situação é precária. Alguns estavam confiantes que receberiam a rescisão e acabaram usando o limite do banco”, contou Suzete, preocupada com ex-funcionários públicos.
Já o procurador do município, Walterney Réus, considerou a reunião positiva, pois apesar de tudo, o mês de dezembro e o 13º serão pagos. “A comissão da Afasi promoverá uma assembléia que elegerá uma diretoria para a resolução desses problemas”, declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário