O objetivo da campanha da Ferrovia Teresa Cristina é conscientizar os estudantes sobre os perigos e cuidados em relação à ferrovia, que corta grande parte do município de Içara.
Escola Municipal Quintino Rizzieri, foi o primeiro estabelecimento de ensino da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) a receber os palestrantes do Programa “Paz na Linha”, da Ferrovia Teresa Cristina, empresa de Tubarão.
Os representantes da Ferrovia Teresa Cristina iniciaram o Programa “Paz na Linha” com os alunos da escola do bairro Jardim Elizabete, em Içara.
O programa consiste em palestras dinâmicas para conscientizar as crianças e jovens sobre os perigos e cuidados em relação à ferrovia.
Isto porque a escola em questão fica ao lado dos trilhos da ferrovia, local onde os alunos têm acesso facilmente, até porque residem nas proximidades.
Segundo um dos palestrantes do programa, Marcelo Cruz, que é técnico de segurança no trabalho, muitos jovens e crianças colocam pedaços de pau, de madeiras e até ferros nos trilhos, só para verem o que acontece com o trem. “Isso já causou vários descarrilhamentos dos trens e, em 1997, duas locomotivas tombaram por causa dessas brincadeiras”, conta o técnico da ferrovia.
Além de Cruz, outros dois funcionários da Ferrovia Teresa Cristina conversaram com os alunos: o supervisor de segurança patrimonial, Vanderlei Pires, e o estagiário da área de segurança no trabalho, Idio Júnior.
Ao todo, serão dez escolas visitadas pelo programa, nos municípios de Içara e de Siderópolis.
Para auxiliar no engajamento dos alunos no programa, dois concursos são realizados em cada escola. Um de desenho para as séries iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e outro de redação para as séries avançadas do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).
O tema dos desenhos e das redações deve ser sobre a conscientização sobre os perigos e os cuidados em relação às ferrovias. O prêmio é uma bicicleta para cada concurso. Ao final, 20 bicicletas serão entregues, ou seja, duas por escola.
Jaqueline dos Santos, diretora da Escola Quintino Rizzieri, disse acreditar no papel social da empresa e que o da escola também está sendo feito, quando utiliza o programa para avaliações sócio-pedagógicas.
Foto: Djonatha Geremias (Jornal Içarense)
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