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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

POLÍTICA - Gentil e Zanolli continuam trabalho até decisão do TSE

Prefeito e vice-prefeito de Içara se dizem surpresos com decisão do TRE/SC que cassou por 3 votos a 2 o diploma deles, no entanto declaram que o trabalho continuará com a mesma linha.



O prefeito de Içara, Gentil Dory da Luz (PMDB), e o vice-prefeito, José Zanolli (DEM), falaram à imprensa da região sobre a cassação dos mandatos eletivo deles determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Catarina, nesta quarta-feira, 21. A derrota na Jus-tiça Eleitoral por três votos contra dois e uma abstenção, foi uma surpresa para os representantes do Executivo içarense, que reafirmam a esperança na absolvição nas instâncias superiores.
“A sensação é de perda, sou políticio por vocação: escolhi servir. Foi como se tivéssemos perdido parte importante da nossa vida”, definiu o prefeito peemede-bista sobre o sentimento de ser cassado. O vice-prefeito do município relata ter a mesma emoção e que enfrentaram dificuldades desde o início da campanha e-leitoral. “A gente sente-se perdido por não esperar es-se resultado. Agora precisamos estar unidos para cum-prir o nosso compromisso que é defender as pessoas que acreditaram em nós”.
Ele declara que a sentença vai dar mais força e aumentar a vontade de fazerem as coisas acontecerem. “Vamos estar no governo até o último dia que nos foi conce-dido pelo voto do povo”.
“Vamos recorrer com o prefeito no cargo, não há problema de efeito suspen-sivo. Respeitamos, mas não concordamos com a decisão judicial, por isso entraremos com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, explicou o advogado Paulo Preiss Neto.
De acordo com ele a maioria das denúncias não procedem. “Não há abuso de poder econômico e nem ‘caixa 2’, portanto não tem co-mo se falar em potenciali-dade. O pleito não fora desi-quilibrado; o que houve foi um retificador nas contas da campanha”, argumentou acrescentando que a assessoria jurídica se descuidou e não acompanhou a prestação das contas.
Da Luz lembra que o responsável por essa função, Gilmar Celoy Custódio, prestara as contas nas demais candidaturas a que se apresentou. “Os R$ 15 equivalem a fechamento e abertura da minha conta bancária. Há problemas na prestação de contas, erro formal, mas em momento algum houve má fé”, justificou. Ele reconhece também que a culpa nos equívocos de prestação de conta é de todos que participaram do processo, visto que deixaram-na para segundo plano. “A equipe de juristas que os defendem fizeram tudo o que podia ser feito em termos legais, mas que o adversário também trabalhou apresentando, inclusive, informações dis-torcidas”, finalizou.

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