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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

COLUNISTA - Viviane Maragno


Cerveja & Saúde

Segundo a mitologia romana, a palavra cerveja teria a origem em Ceres, Deusa da Agricultura. Portanto, podemos dizer que, em determinado contexto, a cerveja pode ser considerada um produto agrícola.
Mitologia à parte, os primeiros registros de bebidas fermentadas tipo cerveja datam de 6.000 anos, na civilização suméria, Mesopotâmia.
Em muitos livros médicos sobre a história da cerveja e as propriedades medicinais, encontram-se referências sobre a atuação do consumo de cerveja na melhoria da saúde e na longevidade de civilizações antigas, devido às vitaminas e calorias que continha, além de salientar as propriedade como bebida diurética, laxativa e sedativa. Em se falando de calorias, é bom lembrar que um litro de cerveja é menos calórico que a mesma quantidade de um refrigerante .
Mais recentemente, a exemplo das observações e estudos feitos sobre o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente na França, onde os consumidores habituais de vinho desenvolvem menos doenças cardíacas e circulatórias, atingindo maior expectativa de vida, a cerveja também vem ganhando destaque crescente, como veremos a seguir.
Ação antioxidante
No 2º Simpósio de Saúde e Cerveja, realizado em Bruxelas (outubro, 2001) foram apresentadas aos membros do Parlamento Europeu, imprensa e público em geral as últimas pesquisas científicas sobre os benefícios do consumo moderado de cerveja.
E, de certa forma, não surpreendentemente, um dos importantes benefícios da cerveja, principalmente aquela produzida com malte de cevada, é a ação antioxidante, uma vez que cereais e grãos são uma ótima fonte de antioxidantes. Cervejas com alto teor de antioxidantes geralmente têm grande quantidade de polifenóis, cujas propriedades antioxidantes também já foram comprovadas.
Outros benefícios dignos de nota são fornecidos por outro ingrediente essencial na composição da cerveja - o lúpulo. Responsável pelo aroma e amargor, caracteristicos da cerveja, e tão apreciados por matar a sede, o lúpulo e os derivados também agiriam como antibiótico natural, além de outras propriedades medicinais, entre elas:
• A cerveja é livre de microorganismos patogênicos, que não sobrevivem nela.
• Possui compostos com ação antiinflamatória
• Possui compostos sedativos que combatem o estresse e induzem o sono;
• Possui flavonóides com potente ação antioxidante
• Possui compostos amargos (lúpulo) que estimulam o trato digestivo, pelo aumento da produção de ácidos, estímulo do fluxo de sangue, facilitando a digestão e estimulando o apetite, principalmente benéfico para pessoas com dificuldades nutricionais.
• Possui compostos com ação diurética e efeitos benéficos nos problemas de bexiga;
Entretanto, também foi ressaltada a importância do consumo moderado para que se possa alcançar esses benefícios. Consumo moderado que seria, no máximo, três copos diários, preferentemente, às refeições, ou acompanhada de algum alimento
Concluindo, a cerveja se apresenta como uma bebida equilibrada, de baixo teor alcoólico (3% a 4%) e níveis significativos de vitaminas (folatos, em particular), minerais e silício. O Consumo regular e moderado pode tornar-se um estilo saudável de vida, juntamente com uma alimentação equilibrada.
Portanto, a palavra de ordem é brindar à vida com bom senso e moderação!

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