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segunda-feira, 1 de março de 2010

COLUNISTA - Viviane Maragno


Doença de Alzheimer -1

Sinônimos e nomes populares: demência, esclerose e caduquice, mostra desconhecimento da doença.

O que é? A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
Quais as causas?
As causas ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:
- Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.
- Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.
- Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.
- Pré-disposição genética em algumas famílias, não de forma hereditária.
Sintomas:
- "Eu vivo me esquecendo..."
- "Não me lembro onde deixei..."
- "Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas."
- "Doutor, minha mãe esqueceu meu aniversário... meu pai se perdeu..."
São esses os tipos de queixas que se ouvem, às quais geralmente os amigos e familiares reportam como "coisas da idade". Entretanto, se alguma pessoa de suas relações esquecer o caminho de casa ou não se lembra de jeito algum, ou só com muito esforço, de um fato que aconteceu, procure um médico. Pode não ser algo importante, entretanto pode ser também um início da Doença de Alzheimer que não tem cura, mas cujo tratamento precoce atrasa o desenvolvimento da doença, produz alguma melhora na memória, torna mais compreensível as mudanças que vão ocorrer na pessoa e melhora a convivência com o doente.
Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia nas atividades da vida diária.
Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer os familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar as medicações e todas as outras atividades de higiene.
Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e até agressividade; ou pode apresentar depressão, regressão e apatia.
No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada; dependência completa; torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração.
Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.
Diagnóstico:
Uma das dificuldades em realizar um diagnóstico de Doença de Alzheimer é a a-ceitação da demência como consequência normal do envelhecimento.
O diagnóstico é feito através da exclusão de outras doenças que podem evoluir também com quadros demências.

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