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segunda-feira, 1 de março de 2010

GERAL - AMA tem dificuldade no transporte escolar

A diretora da entidade, Ivone Borges Miranda, afirma que o transporte é feito juntamente com estudantes da Apae, e que alguns alunos já permaneceram por duas horas dentro do veículo.





A Associação Amigos do Autista (Ama-Rec), que foi criada em fevereiro de 2001, e a escola especial Meu Mundo, inaugurada em outubro de 2004, localizadas em Criciúma e que atendem os alunos portadores de necessidades especiais de municípos da região da Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera), como Içara, Cocal do Sul, Morro da Fumaça e Morro Grande, estão enfrentando dificuldades em relação ao transporte escolar.
Conforme a diretora da entidade, Ivone Miranda Borges, no início, o transporte dos estudantes de Criciúma era custeado pelos colaboradores da organização. Posteriormente, era feito juntamente com os alunos da Apae. “Nossos alunos ficavam quase duas horas dentro do carro até chegarem ao destino, pois primeiro todos os alunos da Apae eram levados em ca-sa. Isso é crimonoso, pois eles começam a divagar e ficarem nervosos. Além disso, não tem como expressarem as suas necessidades físicas”, alega Ivone.
No entanto, em 2009 entre os meses de julho e dezembro o prefeito Clésio Sal-varo determinou que os ônibus não seguissem itinerários, e que os alunos fossem deixados a medida que se aproximassem das casas. “O ideal seria a contratação de roteiristas, pessoas aptas a acompanharem os alunos”, afirma a diretora. Ela também ressalta que, ao entrar em contato com a prefeitura municipal de Criciúma para o pedido do transporte escolar foi repassado que para a contratação de novos ônibus destinados ao transporte, tem que sair primeiro o processo de licitação. “A empresa que está fazendo o transporte da região do bairro Pinheiri-nho, até aqui, é a Critur. Do outro lado está indefinido, e por isso contratamos alguém para dirigir o veículo. Mas isso é uma solução provisória, precisamos de uma solução concreta”, argumenta a diretora, salientando que está na lei que as prefeituras facilitem o acesso dos alunos as escolas.
O trabalho na escola foi retomado no dia 18 de janeiro, funcionando em ritmo integral até o mês de fevereiro, quando começou a acompanhar o funcionamento das escolas municipais. A equipe, que tem como meta promover atividades psicopedagógicas adaptadas aos portados de transtornos evasivos do desenvolvimento/autismo, além de prestar assistência aos familiares em atividades grupais e individuais, é formada por dois terapeutas ocupacionais, assistente social, fonoaudiólogo, dois neurolinguístas, dois psicólogos e fisioterapeuta. “Dessa forma, pretendemos que os educandos consigam se sociabilizar para evitar a rejeição da própria família e da sociedade”, defende ela.
Até o fechamento da edição a responsável pelo transporte escolar da prefeitura de Criciúma não foi localizada pela a equipe do JI.

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