Dinarte Rizzieri Júnior, residente no bairro Liri, em Içara, revela o verdadeiro lado nas pistas, onde pode acelerar e mostrar a paixão pelo motociclismo. A estreia da carreira foi aos 18 anos, no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, na categoria 125cc. Entre 16 pilotos, conquistou a quinta colocação.
O piloto lista como símbolos da motovelocidade o australiano Casey Stone e o italiano Valentino Rossi.
O fascínio pelo esporte veio por incentivo do pai, Dinarte Rizzieri, que até 1983 também foi piloto. Afirmou que sempre gostou da ação das motos e quer dar continuidade ao esporte que está no sangue da família, desde então, já participou de cinco provas.
Ele já tem mais duas corridas marcadas. Os próximos compromissos acontecerão em 23 e 30 de maio, em Santa Cruz do Sul e Guaporé, no Rio Grande do Sul.
Já a última vez que disputou o pódio foi no GP Gaúcho em Santa Cruz do Sul (RS). Trouxe para Içara a terceira colocação. Júnior largou em último lugar, durante a prova derrapou, e, assim mesmo chegou entre os primeiros. Os resultados da proeza foram diversos arranhões, a clavícula e o pulso fraturados. Mas a família está ali sempre ao lado dele, acompanhando o piloto em todas as competições pelo Sul do Brasil.
Para se firmar no esporte e até mesmo se destacar, ele busca experiência, sonha participar de categorias mais altas e até mesmo se tornar campeão brasileiro.
Segundo ele, a maior dificuldade está na falta de patrocínio. Os gastos são alto com inscrições, pneus, gasolina e outras despesas, e a única ajuda que recebe é do pai e de alguns patrocinadores. Enquanto a profissionalização não acontece, Júnior se dedica ao esporte aos estudos. Atualmente cursa o pré-vestibular e irá tentar uma vaga em medicina.
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