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segunda-feira, 24 de maio de 2010

POLITICA -Projeto anti-fumo é aprovado e divide opiniões no Legislativo

Por seis votos favoráveis a três contrários, o projeto do vereador Darlan Carpes (PP), que visa a proibição do consumo de cigarro em locais fechados, agora segue para sanção do prefeito

O vereador Darlan Bitenourt Carpes (PP), autor do Projeto de Lei nº 003/2010, que proíbe o consumo de cigarros e derivados em lugares fechados e públicos, que foi aprovado na Câmara por seis votos a três, falou sobre o projeto.
Segundo ele, agora, para ser implementado depende do parecer do prefeito Gentil Dory da Luz (PM-DB). “Não fumo e não gosto que fume perto de mim, não quero prejudicar minha saúde. Estamos nos adequando as leis federais”, argumenta Carpes, acrescentando que também procurou priorizar o programa anti-tagismo que o município está incluso.
“É uma incoerência falarem que eu sou contra os agricultores”, relata. Sobre a aprovação ou não do projeto pelo prefeito, ele é enfático. “Se ele não aprovar, o projeto volta para a Câmara, onde vamos derrubar o veto”, finaliza o autor da Lei.
Os três vereadores que votaram contrários, explicam o por que da decisão. Para Osmar Manoel dos Santos, o Marzinho (PP), “o projeto foi contra o município. Com pesquisas realizadas através de comerciantes e agricultores, eles eram contrários a lei. Precisa surgir uma alternativa para os agricultores que dependem do fumo”, reflete Marzinho.
André Jucoski, o Polakinho (PSDB), foi contrário pelo município ser o terceiro produtor nacional de fumo. “A nossa maior renda é o fumo. Acho que esse projeto deveria ser mais ampliado e discutido. Os produtores rurais fizeram uma reunião e me chamaram, pedindo para que eu votasse contra. Eles plantam o fumo por falta de opção”, argumenta Polakinho.
Silva, por sua vez, afirmou que 80% dos agricultores dependem da lavoura do fumo, por isso foi contra.
Gentil ressaltou que a Câmara tem autonomia para a criação de projetos. “Lugar fechado não é indicado para fumar. Quem quiser, tem todo o espaço na rua para fazer isso. Nem deveria ser lei, mas uma questão de comportamento”, comenta o prefeito.

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